BEBÊ NICOLAS - Polícia trabalha com duas linhas de investigações: rapto ou incineração

O diretor da Polícia Civil do Estado de Rondônia, Delegado Pedro Mancebo, disse a reportagem. “Seguimos duas linhas de investigações: a primeira, que a criança tenha sido raptada e esteja viva. Já a segunda, é que o bebê esteja morto e seu corpo tenha sid

BEBÊ NICOLAS - Polícia trabalha com duas linhas de investigações: rapto ou incineração

Foto: Divulgação

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O sumiço do bebê Nicolas Naitz Silva, ocorrido no dia 23 de maio deste ano, supostamente levado de dentro da maternidade Regina Pacis em Porto Velho, segundo a versão da família, tem duas linhas de investigações conduzidas pela polícia civil.

A mãe do menino Nicolas, a dona de casa Marciele Naitz, que mora em Cujubim, veio a Porto Velho para realizar o parto na maternidade. Durante o trajeto, por ter passado mal, teve de parar em Candeias do Jamari, onde acabou dando à luz.

Nascido prematuramente um dia antes de seu desaparecimento, Nicolas foi imediatamente encaminhado ao Cosme e Damião, mas foi transferido para a Regina Pacis logo em seguida. Consta que o bebê saiu da maternidade já morto e foi conduzido de ambulância até o Hospital de Base Ary Pinheiro acompanhado da avó. Uma vez lá, no outro dia a família recebeu a informação de que não havia registro da chegada da criança, causando a confusão que gerou o inquérito de desaparecimento. Confira AQUI matéria da época em que o caso foi denunciado.

O diretor geral da Polícia Civil do Estado de Rondônia, Delegado Pedro Mancebo, disse a reportagem. “Seguimos duas linhas de investigações: a primeira, que a criança tenha sido raptada e esteja viva. Já a segunda, é que o bebê esteja morto e seu corpo tenha sido incinerado”.

Diretor geral da Polícia Civil, Pedro Mancebo.

Mancebo disse ainda que foram ouvidas quarenta e três pessoas entre médicos e funcionários do hospital onde a criança esteve, além de profissionais que incineram lixo hospitalar, a fim de descartar a hipótese de Nicolas ter sido incinerado acidentalmente. Todas as informações foram checadas.

“Temos um atestado de óbito assinado pela médica Cláudia Rech, da maternidade Regina Pacis. A médica foi ouvida, segundo os autos, ela acompanhou a chegada do bebê que teve problemas no caminho entre Candeias e Porto Velho”, relatou. 

Em relação à incineração por engano, a hipótese partiu de uma denúncia encaminhada à Polícia Civil relatando que haveria ossos humanos junto com o lixo queimado. Quem realiza o procedimento é uma empresa especializada. 

“Temos uma denúncia afirmando que havia ossos no lixo. Há depoimentos de funcionários do Hospital de Base afirmando que a criança foi incinerada, mas as informações ainda não foram comprovadas. A perícia esteve na empresa que incinera lixo hospitalar para o Estado, mas não achou indício algum”, disse Mancebo.

VÍDEO SUSPEITO 

 

O delegado Mancebo também relatou sobre um vídeo registrado pelo circuito interno de segurança da maternidade mostrando um motoboy que teria circulado no local com uma bolsa na mão e saído, em seguida, pela porta da frente. Dando a entender que supostamente o motoboy havia levado a criança dentro da bolsa.

“Não é novidade para a Polícia Civil, apesar de ter sido divulgado recentemente. Estamos analisando as imagens. Não descartamos a possibilidade de ter ocorrido um rapto, mas precisamos de provas. O que foi apurado é que um motoboy levou uma pizza à maternidade e, ao chegar, teria conversado com a recepcionista, que apontou para a UTI. Depois disso, o homem subiu à seção com a bolsa na mão, como se estivesse vazia. Logo em seguida desce com a bolsa. Aparentemente, é possível perceber que há algo dentro dela, mas não temos como provar nada. Estamos investigando. Não temos a identidade do motoboy. Iremos ouvir todas as pessoas envolvidas no caso, inclusive a doutora Cláudia, que é vista no vídeo após o motoboy sair descendo as escadas. Estamos trabalhando com calma, pois o caso é complicado. A contar do dia 26 de agosto, teremos mais trinta dias para concluir o inquérito. Não será possível fazer exame de DNA, pois no lençol que estava a criança os peritos não acharam nenhum resquício de material para colher e fazer o exame”, concluiu o delegado.

 

 

 

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