Com a presença da imprensa, diversos presos afirmaram que estavam sofrendo maus tratos por parte dos agentes penitenciários desde o inicio da greve, relatando que chegaram a ficar uma semana sem banho de sol, corte de água, falta de kit de higiene e tiver
Foto: Divulgação
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Numa coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (9) no quartel do Comando Geral da Polícia Militar em Porto Velho foram desmentidas as informações de grevistas do sindicato dos agentes penitenciários de que os presídios de Rondônia estão passando por momento de tensão, com uma rebelião prestes a “explodir”.
“Estão garantidas para este final de semana as visitas de familiares” afirmou o Coronel Tomazzoni
Na entrevista o Cel Tomazzoni, sub-comandante geral da Polícia Militar garantiu a normalidade do funcionamento do sistema prisional, que está sob intervenção da PM.
“Inclusive estão garantidas para este final de semana as visitas de familiares” afirmou o Coronel.
O Coronel também descartou que a capital esteja desguarnecida no policiamento ostensivo por causa da intervenção da PM nos presídios. “Deslocamos 181 policiais do serviço administrativo para atuarem na segurança dos presídios, não desfalcando o serviço de ronda e patrulhamento que continua com o mesmo contingente” disse o Cel. Tomazzoni.
URSO BRANCO
Acompanhados do tenente coronel PM Nunes, coordenador das ações da PM junto aos presídios, os repórteres tiveram acesso as dependências do presídio José Mario Alves (Urso Branco).
Com a presença da imprensa, diversos presos afirmaram que estavam sofrendo maus tratos por parte dos agentes penitenciários desde o inicio da greve, relatando que chegaram a ficar uma semana sem banho de sol, corte de água, falta de kit de higiene e tiveram visitas canceladas.
Também disseram que com a entrada da PM a “coisa se normalizou”, cessando agressões e cerceamento de seus direitos dentro da cadeia, que poderiam levar a uma rebelião.
Ao final da visita, o Ten Cel Nunes disse que a PM está preparada para “cuidar de presos”. Em relação às denuncias dos presos das pressões e incitação que agentes penitenciários teriam provocado no detentos, o oficial preferiu não se pronunciar.
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