Uma cena do cinema policial foi protagonizada dentro da Seplan – Secretaria de Planejamento do Estado na manhã desta quinta-feira (10). Técnicos participavam de uma reunião quando entraram na sala agentes policiais da DPCA – Delegacia de Proteção a Crianças e Adolescente, que munidos de um mandado judicial, deram voz de prisão para o suposto pedófilo e o encaminharam para a Central de Polícia.
O suspeito é Armando Nogueira Leite, nomeado por Confucio Moura em janeiro no cargo de diretor executivo da Caerd. Anteriormente, Armando era assessor político do ex-deputado Eduardo Valverde, fazendo parte da cota de indicações para cargos comissionados do Partido dos Trabalhadores para a “Nova Rondônia”.
De acordo com o inquérito policial 105/2008, Armando incorreria na prática de aliciamento de menores na porta de colégios para o abuso sexual. Após comprovadas às acusações, foi pedida sua prisão, sendo deferida pelo poder judiciário. Armando neste momento está sendo encaminhado ao IML – Instituto Médico legal para exame de corpo de delito, sendo encaminhado posteriormente ao presídio Urso Branco.
SAIBA MAIS SOBRE O CASO
No inicio de fevereiro de 2008, após uma denuncia anônima, a PM flagrou o advogado Armando Nogueira Leite com uma adolescente de 14 anos no interior do seu Honda Civic, placa NDE 0547, na avenida Governador Jorge Teixeira.
Conforme consta nos autos de infração IPL Nº015/2008 da Delegacia de proteção à criança , a mãe da vítima foi informada que sua filha de 14 anos estaria sendo aliciada para um encontro sexual com o advogado, tendo o apoio de dois adolescentes. Armando supostamente teria oferecido a quantia de 500 reais em espécie, além de um banho de loja numa boutique da cidade para transar com a garota.
Por volta de 11h50, após receberem um telefonema, o grupo saiu da frente do Colégio Carmela Dutra se deslocando na direção da avenida Pinheiro Machado, onde entraram no carro de luxo.
O veículo foi seguido pela PM, abordando-o na avenida Jorge Teixeira. O acusado recebeu voz de prisão e não esboçou nenhuma reação . Na hora da prisão, o advogado disse que não conhecia o pessoal que estava no carro . Em conversa com a PM, a menor disse que não era a primeira vez que o conduzido usava os serviços dos dois menores para sair. A garota afirmou também que já havia saído com o advogado várias vezes e o mesmo havia pagado - lhe a quantia de R$ 100,00 pelo ``serviço´´
Todos foram apresentados na central de polícia para as medidas cabíveis.