Amazonas - Traficante é morto em tiroteio

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Foto: Divulgação

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A "Operação Arigó", batizada com o apelido de um dos principais investigados com o envolvimento no tráfico de entorpecentes em Manaus, Janyldo Lucena Quaresma, 29, resultou na prisão da quadrilha formada por Jonilson Dias, 21, vulgo "Jojoba", Cristiane Grace Mota Menezes, 22, Alcinéia Mota Menezes, 45, e na morte de Janyldo. Ele, conforme informações da Polícia Civil (PC), foi baleado com dois tiros no peito, após reagir ao cumprimento do mandato de prisão expedido na manhã de ontem pelo titular da 3a Vara Criminal, Ancelmo Queiroz Chíxaro. Apesar das informações divulgadas pela polícia, há indícios extra-oficiais que apontam a morte de Janyldo como queima de arquivo. As prisões foram realizadas, conjuntamente, por policiais da Delegacia Geral da Polícia Civil, Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Gerência do Serviço de Inteligência (GSI) e Força Especial de Resgate e Assalto (Fera). De acordo com o delegado responsável pela investigação, que durou dois meses, Junior Bahia, a quadrilha era investigada desde o roubo do carro modelo Cross Fox, pertencente ao também delegado Paulo Afonso Sampaio, em 30 de dezembro do ano passado. No decorrer das investigações, constatou-se que os envolvidos no assalto também tinham participação com tráfico de drogas e passaram a ter as ligações interceptadas. Com autorização judicial, os integrantes da quadrilha passaram a ter as ligações gravadas e a partir delas comprovou-se que o Cross Fox do delegado só foi roubado para que as peças fossem retiradas e substituíssem as peças danificadas do carro de Cristiane Grace, também um Cross Fox, batido durante a realização de um crime anterior. Segundo o delegado Junior Bahia, Arigó e outras três pessoas, identificadas como Jonilson, vulgo "Jojoba", Alex Mota Menezes, irmão de Grace e outro elemento identificado apenas como Alexandre utilizaram um carro modelo Pólo, cor bege, também pertencente a Grece para realizar o assalto. "Após as investigações sobre o roubo do carro do delegado Paulo Sampaio chegamos a quadrilha e ao envolvimento dos integrantes com o narcotráfico. O Arigó era um peça importante nas investigações sobre o tráfico de drogas em Manaus e poderia nos levar a outros envolvidos. Mas como ele estava totalmente drogado quando os policiais chegaram a casa do pai do Zé Roberto (acusado de envolvimento com tráfico de drogas), onde estava escondido, e recebeu os policiais com tiros de um revólver calibre 38, acabou sendo baleado. Os policiais usaram dos meios que dispõem para se proteger e infelizmente agora não temos mais o agente infrator", informou. Conforme as investigações da Polícia Civil, Grace se relacionou primeiramente com Zé Roberto e posteriormente com Arigó, e os ajudou na realização de outros crimes. Universitária do curso de Direito e estagiária do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJA), Grace mediante recursos oriundos da mãe, Alcinéia, que recebe mensalmente pensão no valor estimado de R$ 20 mil, financiava a realização de crimes com dinheiro e também com o empréstimo de veículos, tal qual o assalto ao delegado Paulo Sampaio. No entanto, de acordo com o tio de Grace e irmão de Alcinéia, Alcimar da Silva Mota, a participação da sobrinha nos crimes cometidos por Arigó só ocorreram por medo de represálias. Conforme ele, Grace conheceu Zé Roberto em uma festa e somente depois descobriu seu envolvimento com tráfico de drogas. Ao tentar romper o romance, foi ameaçada e forçada a manter o relacionamento que durou dois anos. Após o fim do namoro, Alcimar contou que Arigó, a mando de Zé Roberto, começou a se insinuar para Grace até que ela se envolvesse com ele, a partir disso a sobrinha e Arigó começaram um romance que durou seis meses. "Você não pode impedir uma pessoa de se relacionar com a outra. Não está escrito na cara de ninguém que você não presta e foi isso que aconteceu. Ela se relacionou com uma pessoa e depois com outra, que estavam envolvidas com tráfico de drogas. Tentou sair da relação, mas não conseguiu. A família toda tentou fazer com que ela acabasse com o namoro, mas ela não conseguia, era ameaçada. Eles (Arigó e Jojoba) a perseguiam em todos os lugares, ameaçavam a família e ela acabava cedendo", desabafou. Quanto a irmã, Alcimar afirma que ela não tem porque estar presa, tendo em vista que Alcinéia só quis proteger a filha das pessoas que a ameaçavam diariamente. "Não só a Grace como toda a minha família era ameaçada diariamente. Minhas irmãs e sobrinhos estavam a mercê dos bandidos. O que a Alcinéia fez foi tentar proteger seus filhotes de pessoas mal intencionadas. Ela não tem porque estar aqui", afirmou. Todos os presos na Operação Arigó foram indiciados pelos crimes de roubo, formação de quadrilha e associação para o tráfico.
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