Crime do taxista sobrinho de Chico Mendes morto em dezembro é elucidado pela Polícia Civil de Rondônia
A partir de informações fornecidas pela Polícia Civil de Rondônia, foi possível a localização e prisão de Vanir Gomes Santos, na cidade de Riberalta, Bolívia, ontem, 14, às 20 horas, acusado de ter matado juntamente com um homem conhecido como "Tchoco" e uma menor, o taxista Rodrigo Ferreira Mendes, 23, no último dia 15 de dezembro de 2007, no KM 26 da BR 364, Linha Rio Preto KM 5, na Zona Rural do município de Candeias do Jamari. O acusado foi entregue por policiais civis de Rondônia, lotados na SEVIC em Guajará-Mirim, na manhã de hoje, 15, em Porto Velho.
O crime
Segundo o que relata o Boletim de Ocorrências 2203/2007, registrado em Candeias do Jamari, dois taxistas informaram a Polícia que "estariam matando um taxista na estrada do Rio Preto". Na manhã do dia 16, policiais encontraram o veículo do Taxista um Fiat Siena Vermelho, na Rua JK I, estrada do linhão e o corpo de Rodrigo Ferreira Mendes, sobrinho do sertanista Chico Mendes. Souberam ainda que o motorista teria saído da rodoviária de Porto Velho com dois passageiros para o município de Guajará-Mirim, como não chegou no destino, os pais da vítima denunciaram a Polícia.
Prisão
Com a prisão do acusado, os policiais civis lotados na Sevic em Guajará-Mirim, Sergio da Cruz, Izaú Araújo da Silva, Rubem Cruz Rodrigues Filho, comandados pelo delegado José Marcos Rodrigues, recambiaram o preso até Porto Velho para atender o Mandado de Prisão 501.2007.013330-7 expedido contra Vanir. De acordo com o delegado Carlos Eduardo, em depoimento o acusado disse que o crime fora praticado por ele, um elemento conhecido como "Tchoco" e um menor. Logo após o crime os acusados fugiram para a Bolívia.
As informações da localização do acusado,foram repassadas aos policiais que realizavam diligências para elucidar o crime. Eles realizaram buscas em Candeias, Porto Velho e Guajará-Mirim, foi um trabalho de equipe e abnegação e, com isso resultou na prisão deste elemento e estamos trabalhando em outros crimes para que possamos apresentar a sociedade os verdadeiros culpados, para que cumpram as penas pelos crimes praticados, observou o delegado Carlos Eduardo.