Roraima - Irmã de caseiro desaparecido faz reconhecimento de ossada

Da Redação

30 de Novembro de 2007 às 08:19

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Roraima - Irmã de caseiro desaparecido faz reconhecimento de ossada

Foto: Divulgação

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Três dias depois de ser localizada uma ossada humana em uma praia no rio Branco, próximo da corredeira do Bem-Querer, no Município de Caracaraí, somente ontem o esqueleto humano foi identificado como sendo do caseiro de um sítio na região, Dewayr André Patrício, que estava desaparecido há pouco mais de dois meses. A ossada foi removida para o IML (Instituto de Medicina Legal) em Boa Vista para realizar estudo que vai confirmar a identidade da vítima. Ontem uma irmã de Dewayr, Irlania André Patrício, esteve no IML e reconheceu o short encontrado junto da ossada humana como sendo de seu irmão. Ela permaneceu até o final da tarde no local na expectativa da liberação dos restos mortais do familiar para sepultamento, o que não ocorreu porque a arcada dentária ainda seria submetida a um estudo pelo médico odontolegista e não há previsão de liberação. Irlania disse que o irmão desapareceu no dia 16 de setembro durante uma tempestade com raios que caiu na região. O sítio fica na beira do rio e estavam no local o casal de patrões, uma garota e a mulher do irmão. Eles estavam se preparando para vir a Boa Vista, onde Dewayr pretendia comemorar seu aniversário no dia 21 do mesmo mês junto com a mãe e os familiares. Num determinado momento um isopor caiu no rio e começou a descer devido à correnteza, ocasião em que o caseiro decidiu ir atrás e saiu sozinho em uma lancha. “A mulher dele disse que ainda pediu para ir junto, mas ele pediu que ficasse e logo voltaria. Ela ficou vendo ele se afastar e foi chamada pela patroa para tirar uns peixes salgados que estavam secando no varal e, em questão de minutos, ao voltar para ver o marido, viu apenas a embarcação e Dewayr tinha desaparecido”, disse a irmã. Durante sete dias homens do Corpo de Bombeiros realizaram buscas pelo rio, mas não encontraram o corpo dele e deram por encerradas as buscas. Somente no dia 27 moradores da região que desciam de canoa pelo rio viram a ossada humana na praia e informaram à polícia.

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