Por determinação do procurador geral de Justiça de Rondônia, Abdiel Ramos Figueira, o Ministério Público do Estado está investigando as denúncias feitas por um agente contra o secretário estadual de Administração Penitenciária, Gilvan Cordeiro Ferro, que é acusado de nomear funcionários para cargos inexistentes e de receber parte dos salários de alguns servidores que exercem cargos comissionados.
*Segundo a denúncia, o agente penitenciário Ênio Alves, por exemplo, aparece no Diário Oficial do Estado como tendo sido nomeado diretor do presídio regional de Ariquemes, mas o próprio agente, em entrevista à TV Rondônia, garantiu que nunca exerceu o cargo.
*Outra nomeação irregular seria a de Marli Cordeiro. Ela aparece no Diário Oficial como tendo sino nomeada para dirigir o Albergue Feminino do município de Jaru. Ocorre que a instituição não existe, conforme admitiu o próprio secretário executivo da Seapen, Juarez Barreto.
*De acordo com o agente que denunciou essas irregularidades ao Ministério Público – e que tem a identidade preservada por questão de segurança – todos os meses agentes nomeados para cargos comissionados no âmbito da Secretaria de Administração Penitenciária em Rondônia são obrigados a dividir os salários com Gilvan Ferro.