De acordo com a denúncia, uma pastora da igreja teria aplicado uma surra de cipó na mulher do procurador na frente deste, que teria consentido com tudo. Ele próprio também teria dado surras de cinto e cipó na suposta vítima.
Foto: Divulgação
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O Procurador do Ministério Público Federal(MPF) Douglas Ivanowski Kirchiner, acusado por sua esposa T.S.A de agressão, cárcere privado e outras humilhações físicas e verbais foi transferido do Ministério Público Federal de Rondônia para o Ministério Público Federal em Brasília. A decisão foi tomada no último dia 5, em reunião do Conselho Nacional do Ministério Público Federal. Segundo a assessoria de comunicação do MPF “a informação ainda não chegou ao gabinete do Procurador”.
O caso envolve, além da mulher e do procurador, a igreja evangélica Hadar, situada na Rua Getúlio Vargas, com a Rua Paulo Leal, centro de Porto Velho, onde teriam ocorrido diversos episódios de violência, incluindo surras de cinto e cipó, agressões verbais, cárcere privado e outros maus- tratos e humilhações .
De acordo com a denúncia, uma pastora da igreja teria aplicado uma surra de cipó na mulher do procurador na frente deste, que teria consentido com tudo. Ele próprio também teria dado surras de cinto e cipó na suposta vítima.
T.SA relatou que , após o casamento, passou a residir no alojamento da igreja que o casal frequentava.
Depois de refletir, a mulher decidiu que não deveria ter se casado e jogou a aliança fora. Ao tomar conhecimento desta atitude, a pastora da igreja teria lhe dado uma surra de cipó e contado o fato ao procurador. A mesma integrante da igreja voltou a agredi-la com cipó e a chamou de prostituta – tudo na frente do marido.
A mulher relatou que passou a ficar trancada na igreja e só comia depois que todos comessem. Segundo o relato, o procurador aceitava tudo o que a igreja fazia, inclusive ela teria passado a dormir no chão com um ventilador , sem cobertor, e que por isso ficou doente.
Declarou também que por este motivo passou a ser agredida pelo marido com golpes de cinto e que ainda ficou dois dias sem comer e trancafiada no alojamento da igreja, situação que lhe causou anemia a ponto de desmaiar.
Ela relatou ainda que conseguiu fugir da igreja e foi dormir na rua, sendo acolhida na casa de algumas pessoas que a encontraram nesta situação.
Igreja foi denunciada por exploração infantil
A Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente aponta que a igreja Evangélica Hadar, está explorando crianças e adolescentes a exercerem trabalhos durante altas horas da noite e madrugada, onde os menores são ordenados a vender sanduiches em vias públicas da capital em benefício da igreja e também a realizar serviços de faxina no templo.
A denúncia feita em boletim de ocorrência de nº 14E1024001047, da conta que a congregação possui igrejas na Vila Princesa, Bairro Jardim Santana, e principalmente as crianças da igreja localizada na zona Leste estão sendo mais exploradas, com justificativas de vender para construir um novo templo no local.
Ainda segundo o BOP as crianças passam o dia todo na igreja com fortes indícios de que elas não estão frequentando regularmente a escola.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!