CAMPANHA VOLUMOSA: Juíza aponta suposto crime eleitoral cometido por Flori Cordeiro

Prefeito de Vilhena imprimiu mais de 1,2 milhão de santinhos para 69 mil eleitores

CAMPANHA VOLUMOSA: Juíza aponta suposto crime eleitoral cometido por Flori Cordeiro

Foto: Ilustrativa/ Reprodução da Internet

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A juíza eleitoral Christian Carla de Almeida Freitas, do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia - TRE/RO, decidiu pela desaprovação das contas de campanha apresentadas pelo prefeito eleito de Vilhena, Delegado Flori Cordeiro, e seu vice, Aparecido Donadoni. 
 
Conforme a magistrada, na análise das contas do prefeito de Vilhena, foram constatadas irregularidades graves e podem culminar na sua condenação e consequente impugnação da sua chapa registrada na Justiça Eleitoral. 
 
No relatório, a juíza aponta que Flori recebeu, via recursos públicos, um valor de R$ 200 mil que apenas foi informado à Justiça Eleitoral dois meses após o dinheiro ter caído na conta de campanha do candidato, descumprindo a Lei, que determina um prazo limite de 72 horas para declarar o recurso às autoridades competentes. 
 
Além disso, a juíza ainda constatou que o caixa de campanha do prefeito Flori Cordeiro recebeu doações mesmo após o final do pleito na cidade, que não conta com segundo turno, motivo que levantou mais ainda a suspeição sobre as suas contas. 
 
Outro ponto destacado pela juíza foi o valor declarado à Justiça Eleitoral com os gastos para a impressão de santinhos, que, de acordo com a decisão judicial, não condiz com a realidade da população da Vilhena. Em uma cidade com 69 mil eleitores, Flori Cordeiro mandou imprimir 1.260.000 unidades de santinhos e mosquitinhos.
 
"É um volume altíssimo de material impresso quando comparado com o número de eleitores que seriam os destinatários de toda essa propaganda. Ainda, as datas de emissões de várias notas fiscais são do final do mês de setembro/2024, restando poucos dias para a eleição. Seja qual for a verdade, a gravidade se revela quando se constata que todo esse material foi pago com recursos públicos e sem uma cronologia que demonstre a regularidade das despesas efetuadas", afirma a juíza Christian Carla de Almeida Freitas em sua decisão. 
 
Porém, os indícios apontados pela Justiça contra as contas de Flori Cordeiro não param por aí, ele também teria contratado uma empresa sediada em Porto Velho para realizar produções de campanha ao valor de R$ 90 mil. Só que, segundo a juíza que desaprovou as contas, essa empresa não tem redes sociais ativa ou sede física identificada, o que, segundo a juíza, indica fortes indícios de falta de capacidade produtiva para realização dos serviços contratados.
 
A decisão foi assinada nesta sexta-feira (13) e pode levar a uma investigação contra o prefeito, que já inicia o seu segundo mandato com fortes indícios de irregularidades em suas contas de campanha, se expondo à possibilidade de perder a cadeira de prefeito em uma possível constatação de conduta criminosa. 
 
Os advogados de Flori devem apresentar suas justificativas a Justiça Eleitoral nas próximas semanas. Caso condenado, ele ainda terá de devolver mais de R$ 200 mil à Justiça Eleitoral.
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