CRIME: Garrafas com combustíveis foram encontradas próximo ao Parque Guajará

Também foram encontradas árvores derrubadas e pedaços de madeiras com pregos espalhadas pelo parque; destruição já é de mais de 3 mil campos de futebol

CRIME: Garrafas com combustíveis foram encontradas próximo ao Parque Guajará

Foto: divulgação

Em um período de 20 dias, os incêndios no Parque Guajará-Mirim devastaram uma área equivalente a mais de 3 mil campos de futebol, conforme informações da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam). 
 
Agentes encontraram garrafas de combustíveis perto dos focos de incêndio, além de "armadilhas" espalhadas pelo parque.
 
De acordo com o promotor de justiça do Ministério Público de Rondônia (MP-RO), Pablo Hernandez Viscardi, esses indícios sugerem que os incêndios no parque foram provocados como retaliação às fiscalizações ambientais, especialmente às realizadas durante a Operação Mapinguari. 
 
“Hoje já temos provas que mostram claramente que a maioria, senão todos, os focos de incêndio foram iniciados de forma dolosa, criminosa”, afirmou.
 
Além das garrafas e outros objetos usados para iniciar os incêndios, os agentes de fiscalização e brigadistas enfrentaram diversos obstáculos no caminho, como árvores derrubadas e pedaços de madeira com pregos, aparentemente colocados para furar pneus de veículos. Pegadas encontradas nas áreas próximas também indicam a presença de terceiros.
 
Durante uma fiscalização no último fim de semana, a Sedam encontrou cartuchos de munição calibre 36 intactos sobre uma mesa e sinais de que invasores haviam acendido fogo no local. Árvores derrubadas bloqueavam o caminho dos agentes. 
 
O MP-RO, juntamente com a Polícia Ambiental e a Sedam, está conduzindo investigações para determinar se os incêndios são criminosos e identificar os responsáveis. 
 
“O objetivo é identificar os autores desses crimes graves no parque e responsabilizá-los tanto criminalmente quanto civilmente”, destacou o promotor.
 
Tamanho
 
O Parque Estadual de Guajará-Mirim é uma unidade de proteção integral com aproximadamente 220 mil hectares, situada na zona rural de Nova Mamoré. 
 
A UC foi criada há mais de 30 anos, através do Decreto Nº 4.575, de 23 de março de 1990. Ao longo dos anos, a área tem sofrido devastação devido à presença de invasores, com crimes frequentes como extração ilegal de madeira, desmatamento, incêndio, pastagem, caça e pesca ilegal e grilagem de terras.
 
A preservação do parque é crucial, pois abriga diversas espécies da flora e fauna que estão ameaçadas de extinção, quase ameaçadas ou vulneráveis.
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