Homicida confesso diz que vendido pistola usada no crime por R$ 3.500
Foto: folhadosulonline
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O Folha do Sul Online obteve mais um trecho do documento contendo as declarações feitas na polícia pelo jovem Wesley do Nascimento de Souza, 26 anos, acusado de matar a ex-namorada, Geovana Assis Costa, 16, e o companheiro dela, Abrão Fernandes da Silva, 29.
Segundo declarou Wesley em seu depoimento, a motivação para o crime seriam as ameaças de morte feitas por Abrão. Ele disse ter testemunhas de que o rival o havia jurado de morte várias vezes. O motivo seria um relacionamento dele com a garota.
Nascimento disse que, na noite anterior ao crime, pediu emprestada a moto de um amigo e a trocou com outro conhecido pelo carro usado na ação. Nenhum dos donos dos dois veículos, conforme o interrogado, tinha ciência do que ele iria fazer.
Wesley revelou que no dia do crime, chegou por volta das 6h00 e estacionou o carro em frente à residência das vítimas. Também acrescentou em seu depoimento que já estava “quase desistindo de permanecer no local”, quando o casal saiu da casa.
Alegando que desejava apenas conversar com Abrão sobre o triângulo amoroso, Wesley disse que quando se aproximou, o homem levou a mão à cintura, onde estava o revólver calibre 38 e dito: “Tá vendo que eu disse que iria te matar?”
Weslwy disse ter corrido para trás de uma árvore. Dali, efetuou os disparos contra a vítima, que começou a correr e foi perseguida. Também reafirmou que, após descarregar as 17 munições de sua pistola, usou a arma da própria vítima e disparou outras três vezes.
QUEM MATOU A GAROTA?
Em seu depoimento, o acusado garantiu não ter disparado uma única vez contra a ex-namorada, e que o tiro que atingiu Geovana na cabeça, matando-a na hora, teria saído do revólver calibre 38 de Abrão. Os exames de balística realizados vão comprovar ou desmentir esta versão.
ARMA VENDIDA
Após o crime, Wesley foi até a oficina mecânica onde trabalha o dono do carro usado por ele para devolver o veículo. Ele também informou ter vendido a arma usada na execução, uma pistola calibre .38 “para um cara aí”, sem dar o nome da pessoa. Ele teria recebido R$ 3.500 reais pelo armamento.
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