IRRESPONSABILIDADE: Ação contínua de dragas expõe estrutura da ponte sobre o rio Candeias

Vídeos apontam a dragagem de areia ao longo dos anos, inclusive em período norturno, próximos às pontes do rio Candeias

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Registrado na primeira semana deste de maio, o protesto que bloqueou a BR-364, realizado por moradores da região metropolitana de Porto Velho, chamou a atenção para uma questão grave, e que ao longo dos últimos anos foi alvo de denúncias: a precariedade estrutural das pontes sob o rio Candeias. A extração de areia é uma atividade de mineração e deve ocorrer com alvará de lavra em locais estabelecidos para essa finalidade. 
 
Alvo de exploração ilegal de areia utilizada para a construção civil há décadas, o rio Candeias vem sofrendo um grave processo de assoreamento por conta da ação de dragas de areia funcionado por 24 horas ao longo da extensão do rio.
 
Esse problema foi se agravando a partir do momento em que as dragas começaram a se aproximar dos pilares da ponte, passando a realizar processo de dragagem ao lado da estrutura. A extração de areia é uma atividade de mineração e deve ocorrer com alvará de lavra em locais estabelecidos para essa finalidade. 
 
Esse crime ambiental foi registrado através de denúncias em vídeos datadas desde o ano de 2023, o que mostra a letargia das autoridades em sanar essa questão, que vai ficando cada vez mais perigosa com o passar dos anos e a manutenção das dragas no pé da ponte.
 
Obtido pela reportagem, um vídeo mostra essa mesma ação agora no ano de 2025. Dessa vez, as dragas passaram a operar durante a noite, e acabaram sendo filmadas por um morador, que indignado alertou sobre o risco que esses piratas da areia estão expondo a sociedade que utiliza a ponte diariamente.
 
Apesar dos alertas dos moradores de Candeias do Jamari, a falta de fiscalização favorece a extração de areia ilegalmente em local perto das pontes que apresentam avarias.
 
Diante dos fatos, uma operação de preservação ambiental se torna necessária para banir a pratica ilegal de extração de areia no rio Candeias, isso para que a população tenha uma resposta de que o Estado está atento à essa questão. 
 
As pontes estão com estruturas abaladas e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (CREA-RO) publicou em seu site, um relatório sobre a situação estrutural da ponte sobre o rio Candeias. O parecer técnico, feito a pedido do Ministério Público Federal (MPF), recomenda intervenção urgente na estrutura - que o CREA julga ter risco significativo de colapso.
 
Composta pelos municípios de Porto Velho e Candeias do Jamari, a região Metropolitana de Porto Velho foi oficialmente instituída no ano de 2015, através da Lei nº 3654, de 9 de novembro de 2015, a ponte integra as comunidades que vivem dentro dessa área, daí a sua extrema relevância. Por esta ponte passa todo o transporte de grãos e cargas de todos os tipos de mercadorias que atendem a Rondônia, Acre e Sul do Amazonas.
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