VAMOS CONVERSAR?: Homens, vocês já praticaram a brotheragem? – Por Marcela Bomfim

Pacto silencioso entre os homens héteros

VAMOS CONVERSAR?: Homens, vocês já praticaram a brotheragem? – Por Marcela Bomfim

Foto: Ilustrativa

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Olá, meus caros leitores!
 
Hoje, trago à nossa discussão um tema que levanta muitas reflexões sobre masculinidade e sexualidade: a brotheragem. Essa prática, que envolve homens que se relacionam sexualmente com amigos sem se identificarem como homossexuais, vem ganhando espaço nas conversas sobre gênero e identidade. Mas, afinal, o que está por trás dessa experiência?
 
Para muitos, a brotheragem é vista como uma forma de expressão sexual que não está necessariamente atrelada à orientação sexual. É uma experiência compartilhada entre amigos, onde a intimidade e o prazer são explorados sem o rótulo de um relacionamento homoafetivo. No entanto, isso levanta uma questão importante: até onde essa prática afeta a percepção da masculinidade?
 
No imaginário social, a masculinidade muitas vezes é associada a comportamentos rígidos e ao distanciamento de qualquer ato que possa ser visto como feminino ou homoafetivo. Quando homens se envolvem em atos sexuais com outros homens, mesmo sem estabelecer vínculos afetivos ou amorosos, esse cenário desafia as noções tradicionais de heterossexualidade.
 
Há quem argumente que a brotheragem permite uma flexibilidade maior, que rompe os padrões e mostra que a sexualidade masculina pode ser mais fluida do que os rótulos que costumamos usar.
 
Por outro lado, há uma resistência em classificar a brotheragem como algo que envolve atração homoafetiva. Para alguns, essa distinção é uma forma de evitar o estigma que ainda cerca a homossexualidade, criando uma espécie de "zona cinzenta" em que esses homens se sentem à vontade para explorar sem comprometer suas identidades.
 
Será que estamos vendo uma nova fase na forma como a masculinidade e a sexualidade se conectam? Ou seria a brotheragem um reflexo de uma sociedade que ainda precisa superar preconceitos e aceitar que as experiências entre homens não precisam ser limitadas ou rotuladas de forma tão rígida?
 
Acredito que este debate só cresce à medida que mais pessoas se permitem questionar o que entendem por sexualidade e masculinidade. E, como sempre, deixo o espaço aberto para que vocês, leitores, compartilhem suas experiências e reflexões sobre o tema. Afinal, é na conversa e no debate que construímos novas formas de pensar e viver.
 
Até a próxima!
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