Jogador acusado disse que teria apenas revidado os xingamentos do goleiro Digão e não lembra de tê-lo chamado de preto safado
Foto: Divulgação
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Acusado do crime de racismo, um jogador de 30 anos, do time de futebol Humaitá do Acre, foi preso pela Polícia Militar de Rondônia nesta noite de quarta-feira (22) no estádio Aluísio Ferreira, em Porto Velho (RO).
O goleiro Digão do time Gazin Porto Velho denunciou o crime para a polícia que teria ocorrido no 2° tempo da partida. O Gazin venceu o jogo por 3x2.
Digão de 27 anos relatou para a PM que foi chamado de "preto safado", entre outros xingamentos. A vítima informou foi reclamar com o jogador adversário que estaria tentando cavar uma falta, quando houve o crime de racismo.
O jogador acusado disse que teria apenas revidado os xingamentos do goleiro Digão e não lembra de tê-lo chamado de preto safado.
A ocorrência foi levada para o Departamento de Flagrantes da Polícia Civil.
Nota de repúdio
Gazin Porto Velho lamenta o ocorrido na noite de hoje (22/01) e reafirma seu compromisso inabalável com a igualdade, o respeito e a inclusão. Como clube, condenamos veementemente qualquer forma de racismo, discriminação ou preconceito, seja dentro ou fora de campo.
Não há espaço para atitudes racistas em nosso esporte ou em nossa sociedade. Respeitar o próximo é um valor essencial que todos devemos cultivar. Nosso clube defende uma comunidade unida, onde as diferenças sejam celebradas e não motivo de segregação.
Aos nossos torcedores e à comunidade esportiva, reforçamos: estamos juntos na luta contra o racismo e contamos com todos para promover o respeito em todas as esferas.
Racismo é crime. Denuncie.
Aos leitores, ler com atenção
Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.
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