Arcebispo era considerado um missionário humilde e espiritualmente generoso
Arcebispo era considerado como humilde e amoroso com as pessoas / Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
Católicos portovelhenses lembram com saudosismo neste 17 junho, os cinco anos da morte do Arcebispo Emérito de Porto Velho, Dom Moacyr Grechi, considerado um grande defensor de minorias e de povos oprimidos. O falecimento do líder religioso ocorreu em 17 de junho de 2019. Era considerado um missionário humilde e espiritualmente generoso.
Em 2007, Grechi foi membro delegado da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-aamericano e Caribenho, marcada como a Conferência de Aparecida, ocasião em que conheceu o então arcebispo de Buenos Aires, Dom Jorge Mário Bergoglio, que atualmente é o Papa Francisco I. Juntos, deferem diversas pautas em favor dos povos latino-americanos e foram introdutores da Teologia da Libertação – corrente ideológica que reconhece a força histórica dos pobres e conscientiza que a pobreza não é vontade de Deus.
Incentivou a criação das Comunidades Eclesiais de Base porque acredita no povo e na sua organização como fator de enfrentamento social contra os poderosos e opressores das classes menos favorecidas. Como Arcebispo de Porto Velho, contribuiu para a criação da Faculdade Católica de Rondônia, da Comissão Justiça e Paz de Rondônia e para o fortalecimento dos Centros Sociais da Arquidiocese. Teve como lema: “O último de todos e o servo de todos”.
Na Amazônia brasileira, Dom Moacyr Grechi foi referência internacional e como missionário católico e por defender os povos da floresta, os trabalhadores rurais sem-terra, os agricultores familiares e dos pobre e empobrecidos.
A primeira missão foi em 1972, como padre no estado do Acre, onde chegou a ser Bispo de Rio Branco.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!