FEBRE OROPOUCHE: Porto Velho registra mais de 200 casos de doença parecida com dengue

Sintomas são semelhantes à doença que tem surto na capital de Rondônia, segundo prefeitura

FEBRE OROPOUCHE: Porto Velho registra mais de 200 casos de doença parecida com dengue

Foto: Reprodução da internet

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No início de 2024, mais de 200 casos de Febre Oropouche foram reportados em Porto Velho, de acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).

 

Essa enfermidade, predominantemente encontrada na região Amazônica, é transmitida pela picada do Culicoides paraensis, também conhecido como maruim ou meruim, um mosquito que é cerca de vinte vezes menor que o Aedes aegypti.

 

Após picar uma pessoa ou animal infectado, esses mosquitos mantêm o vírus em seu sangue por alguns dias, podendo transmiti-lo a outras pessoas saudáveis durante as picadas subsequentes.

 

Segundo informações do Ministério da Saúde (MS), nas áreas urbanas, os seres humanos são os principais hospedeiros do vírus, não havendo evidências de transmissão direta de pessoa para pessoa.

 

Sinais

 

Os sintomas da Febre Oropouche são semelhantes aos da dengue e da chikungunya, incluindo febre, dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náuseas e vômitos, tontura, dor atrás dos olhos e diarreia.

 

Geralmente, esses sintomas persistem por cerca de 2 a 7 dias e raramente deixam sequelas. Mesmo nos casos mais graves, a recuperação costuma ser completa, não havendo um tratamento específico para a doença.

 

Até o momento, não foram registrados mortes relacionadas à infecção pelo vírus no Brasil, conforme informado pelo Ministério da Saúde.

 

Recomenda-se que os pacientes que apresentem esses sintomas procurem atendimento médico na unidade de saúde mais próxima, onde serão realizados exames clínicos e laboratoriais para diagnosticar a doença.

 

Inicialmente, os pacientes com suspeita de Febre Oropouche serão submetidos a testes para identificar dengue e outras arboviroses.

 

Em Rondônia, a coleta desses testes é feita na rede municipal de saúde e encaminhada para análise no laboratório estadual, seguindo os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de saúde.

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