MESMA HISTÓRIA: Pacientes e acompanhantes denunciam o caos no Hospital João Paulo II

Vários vídeos mostram pessoas espalhadas pelo chão do local aguardando atendimento médico

Rondoniaovivo

26 de Abril de 2022 às 13:38

Atualizada em : 27 de Abril de 2022 às 10:14

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Um problema antigo em Rondônia que, entra e saí governantes, mas nada muda. Essa é, mais uma vez, a realidade do Hospital e Pronto Socorro do João Paulo II, em Porto Velho. Nesta terça-feira (26), pacientes e acompanhantes destes passaram a enviar vídeos para a redação do Rondoniaovivo relatando o desespero no local.

As imagens mostram pacientes no chão dos corredores e aquele caos já tão comum para quem necessita de internação neste estabelecimento. Os pacientes denunciam a precária situação a que estão submetidos e o risco de estarem expostos à outras doenças como covid-19.

O esposo de uma paciente, que está desde o último domingo(24), aguardando uma operação de vesícula na mulher, relatou que teme pela saúde dela naquele ambiente sem qualquer condições.

“Situação nossa e dos demais pacientes está precária. Muitos estão esperando para poder fazer cirurgia, nós não temos dia certo para poder fazer essa operação. Está faltado água e até colchão para poder colocar os pacientes. O Governador Marcos Rocha precisa tomar uma providência o mais rápido possível”, desabafou.

HEURO

O Governo do Estado promete que irá resolver os problemas do João Paulo II, com a construção do Hospital de Urgência e Emergência do Estado (Heuro). Inclusive, o contrato para essa obra foi assinado no dia 17 de janeiro deste ano. Na época, a previsão era de que as obras começariam no mês de maio de 2022.

Para o novo hospital, o terreno escolhido fica entre a rua América do Sul e Capão da Canoa, na Zona Leste da capital, perto da BR-364. A unidade contará com 399 leitos, 10 salas de cirurgia, área de hemodinâmica e 64 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Sem reposta

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) foi contactada pela reportagem, para se manifestar em relação às denúncias, mas, até o fechamento desta matéria, não recebemos qualquer comunicação.

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