PESO NO BOLSO: Levantamento da UNIR aponta nova alta na cesta básica em Porto Velho

Segundo pesquisa, produtos básicos da alimentação do portovelhense subiram 4,99% de preço só no último mês do ano

PESO NO BOLSO: Levantamento da UNIR aponta nova alta na cesta básica em Porto Velho

Foto: Divulgação

O Programa de Educação Tutorial (PET), do curso de Economia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), enviou nova pesquisa ao Rondoniaovivo que aponta alta nos preços da cesta básica em Porto Velho.
 
O índice ficou em 4,99%, sendo que o preço dos alimentos mais básicos ficou em R$ 530,24, em comparação com o mês de novembro do ano passado, quando a cesta custava R$ 505,04 (diferença de R$ 25,04, que dá para comprar uma cartela de ovos e dois quilos de feijão carioquinha, por exemplo).
 
Em 12 meses de 2021 houve um aumento nos preços de 17,78%. Em comparação com dezembro de 2020, a cesta básica custa 18,53% a mais. 
 
Vilões
 
Os preços mais salgados ficaram com 12 produtos, especialmente em frutas, verduras e até o café. A comparação é com novembro do ano passado: banana (+ 27,31%), café (+ 10,64%), tomate (+ 9,36%), açúcar (+ 7,12%), pão (+ 5,25%), carne (+ 3,17%) e leite (+ 0,22%).
 
Quando comparamos com dezembro de 2020, os percentuais são mais assustadores: café (+ 76,24%), tomate (+ 53,09%), açúcar (+ 35,52%), carne (+ 21,35%), manteiga (+ 17,03%), farinha (+ 12,44%), banana (+ 12,36%), óleo (+ 8,62%), pão (+ 8,51%) e leite (+ 8,43%).
 
“A tendência não é das melhores para o início do ano. Infelizmente temos regiões do Brasil que estão sofrendo com fortes chuvas e outras com estiagem. A possibilidade é que o início de ano ainda seja de preços muito altos, principalmente no caso do café que teve uma alta muito grande no preço devido à queda na safra”, afirmou o professor de Economia da UNIR e coordenador da pesquisa, Jonas Cardoso.
 
 
Alívio
 
Apenas cinco produtos tiveram queda em dezembro de 2020: manteiga: (- 10,14%), feijão (- 8,5%), arroz (- 8,36%), farinha (- 3,45%) e óleo (- 0,97%).
 
A percepção da queda também é aquela que o consumidor tem: poucos produtos com preços mais baixos, em comparação com dezembro de 2020: arroz (- 17,61%) e feijão (- 14,02%).
 
Dois anos
 
O aumento acumulado do preço da cesta básica nos últimos 24 meses é de 36,09%. A UNIR também levantou o aumento acumulado por itens: tomate (+ 96,74%), óleo (+ 87,71%), café (+ 64,94%), banana (+ 60,94%), açúcar (+ 58,33%), leite (+ 41,69%), carne (+ 40,65%), arroz (+ 32,21%), manteiga (+ 16,21%), farinha (+ 11,72%), pão (+ 11,25%) e feijão (+ 6,84%).
 
Os 12 produtos da que compõem a cesta básica são pesquisados em diversos estabelecimentos comerciais da cidade de Porto Velho.
 
Mas há notícias animadoras para a partir da metade de 2022. “A tendência é de menos aumento a partir da colheita da safra 2022, que promete ser bem maior do que a safra de 2021. Até que os preços melhorem nas gôndolas dos mercados deverá demorar um pouco. Acredito que na metade do ano já tenhamos reflexos positivos nos preços”, disse Cardoso.
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