A crise econômica causada pela pandemia da covid-19, vem sendo um marco histórico para toda população e, principalmente, para os empresários dos diversos ramos que foram afetados. Essa situação tem exigido uma adequação ao "novo normal", para conseguirem manter as atividades em funcionamento. Um exemplo disso, são as imobiliárias.
Do mesmo modo que a pandemia causou danos e gerou a crise, também aconteceram oportunidades para empresas de setor de imóveis e para os clientes.
Segundo um estudo feito pela Xaza, plataforma de intermediação de processos de compra e venda de imóveis, em parceria com a Toluna, empresa de pesquisas e insights para diversos negócios, revelou que a pandemia não gerou grandes impactos no mercado imobiliário tradicional.
Mas a realidade nem sempre foi essa. Nos três primeiros meses de pandemia, segundo informações, o impacto foi muito alto em relação a venda de imóveis. No comparativo de abril de 2020, a queda foi significativa e gerou preocupação. Porém, já em 2021, as metas que teriam que ser alcançadas até o final do ano, têm a perspectiva de serem alcançadas no começo do terceiro trimestre.
Além de ter que lidar com o medo de sair de casa, o setor teve se adaptar e usar novas estratégias para levar atendimento aos clientes em época de pandemia.
READEQUAÇÃO
A realidade virtual, graças à tecnologia, tem sido um fator essencial no cenário atual e mostrado que deve permanecer no pós-pandemia no estado de Rondônia.
De acordo com o empreendedor e corretor de imóveis de Porto Velho, Cezar Zoghbi, o uso das ferramentas de informática permite uma nova forma de relacionamento entre o consumidor e a imobiliária.
"O cliente irá conhecer toda sua moradia, antes mesmo de fechar negócio. Um exemplo disso, é a forma de trabalhar com o modelo americano, onde são feitas o uso das mais modernas tecnologias e treinamento constante aos corretores", afirmou.
No início da pandemia, várias pessoas perderam o emprego e tiveram que adiar o sonho de comprar a casa própria. Por outro lado, houve uma queda nos juros, permitindo que algumas pessoas com alguma economia, conseguissem realizar o sonho de ter a casa própria.
Segundo Cezar, que também é atual Presidente da Associação Comercial e Empresarial, vários fatores colaboraram para que o setor imobiliário tivesse retorno financeiro, mesmo na pandemia e com a economia retraída.
"Recebemos apoio com o adiamento de pagamento de impostos e prazos prolongados para linhas de crédito. Essa questão fez com que pudéssemos oferecer, ainda mais, as melhores opções para o cliente", finaliza.