Ele contou que, ao contrário, do que pessoas do Prefeitura de Porto Velho dizem, foram apresentadas propostas de ação, mas foram ignoradas pela atual gestão
Foto: Carlos Caldeira
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Durante entrevista coletiva concedida no final da manhã desta quarta-feira (4), na Superintendência da Polícia Federal, em Porto Velho (RO), o Superintendente da Controladoria Geral da União – CGU, Miguel Mauricio Kurilo, afirmou que a deflagração da Operação Carrossel foi uma sequência da Operação Ciranda, que investigou fraudes no contrato de transporte fluvial.
Segundo Miguel Kurilo, é mentirosa a informação dita diversas vezes por membros do executivo municipal e pelo próprio prefeito Hildon Chaves em entrevistas e pronunciamentos que a culpa da precariedade do transporte escolar na capital rondoniense se deu por conta da Operação Ciranda, que teria travado os contratos e abertura de novas licitações.
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“Em nenhum momento, nós trabalhamos para prejudicar o serviço. Apontamos as falhas detectadas e apresentamos propostas de ação para a prefeitura, porém, nenhuma dessas medidas foram tomadas”, disse Miguel Kurilo.
Os estudantes das áreas rurais e ribeirinhas de Porto Velho tornaram-se destaque nacional por não iniciarem o ano letivo de 2019 em decorrência da falta do serviço de transporte escolar terrestre e fluvial que deveria ser gerido pela prefeitura.
Os veículos oferecidos estavam em precárias condições, colocando em risco a segurança dos estudantes, como mostram as fotos abaixo.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!