As condições meteorológicas permanecem favoráveis para o alastramento dos focos de incêndio em todo país
Foto: Divulgação
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A forte massa de ar seco que está sobre o País tem deixado o tempo aberto com sol forte, calor e umidade baixa em todo o Centro-Oeste, no interior do Nordeste, no centro-sul da Região Norte e em grande parte do Sudeste. E, isto tem contribuído para o aumento das queimadas pelo país.
É comum nesta época do ano a configuração destas massas secas devido ao regime de circulação dos ventos em todos os níveis da atmosfera, que impedem a formação de nuvens de chuva e dificultam o avanço de frentes frias sobre o País, segundo os meteorologistas da Climatempo.
No Centro-Oeste, tem chovido pouco ou quase nada desde junho. A ausência de chuva, a baixa umidade relativa do ar e o vento têm contribuído para um grande aumento dos focos de queimadas sobre o Brasil.
Focos de queimadas
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE, o n[úmero de focos do satélite de referência (AQUA_M-T) acumulados por país da América do Sul entre os dias 01/Jan e 14/Ago de cada ano, de 2015 a 2019, totalizaram 63.336 focos de incêndio. Em comparação com outros países da América do Sul este valor é bastante elevado. Em comparação a 2018, o número de focos neste período teve um aumento de 70%.
A Bolívia vem em segundo lugar, com um total acumulado de 26.407 focos e na Colombia, o número de focos acumulados chega a 14.013. Aqui no Brasil, o estado que lidera o ranking de incêndios é o Mato Grosso, com um total de 12.438 focos observados, seguido pelo Pará, com 7267. E em terceiro lugar aparece o estado de Tocantins, com acumulado de 5385 focos.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!