Os trabalhadores da Empresa CCM de Cacoal cruzaram os braços por dois dias em protesto pelo não cumprimento de algumas cláusulas do último Acordo Coletivo de Trabalho. Foi preciso a presença da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Estado de Rondônia (Sticcero), no canteiro de obra da empresa, para que – em uma negociação, com a participação dos trabalhadores – os serviços pudessem ser retomados e o protesto encerrado.
O sindicalista Raimundo Soares Toco, presidente do Sticcero, esteve à frente das negociações e afirmou que a entidade tem realizado um trabalho em prol dos trabalhadores e a prova maior são as conquistas obtidas junto às empresas do setor da construção civil.
Os dirigentes da CCM de Cacoal estavam irredutíveis quanto atender ao Acordo Coletivo de Trabalho, porém tiveram que se render aos argumentos apresentados por Toco e demais dirigentes do Sticcero que participaram das reuniões.
No transcorrer da semana passada, dirigentes do Sticcero participaram de várias reuniões em canteiros de obras e apresentaram os benefícios que são oferecidos à categoria e que estão disponíveis aos trabalhadores e seus dependentes, especialmente no setor de saúde.
Toco recebeu muitos elogios dos trabalhadores pela gestão frente ao Sticcero e pela forma como faz a defesa intransigente da categoria frente às empresas do setor da construção civil.
No último final de semana, o Sticcero publicou um comunicado em que avisa aos trabalhadores e aos empresários da construção civil que estará visitando os canteiros de obras da construção predial leve para fazer esclarecimentos sobre os últimos acontecimentos causados pelo Sintracompvh e fará uma explanação sobre os benefícios da categoria.