Fornecimento de refeições em hospitais públicos de Porto Velho é alvo de denúncias
Foto: Divulgação
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Circulou nas redações de Porto Velho, a informação que funcionários terceirizados que trabalham nas cozinhas dos hospitais estaduais, João Paulo II, Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro e Cemetron teriam paralisado o fornecimento de refeições alegando falta de pagamento de salário e recebimento de vale-transporte por parte da empresa Fayslen e Medeiros Ltda, contratada através de licitação emergencial pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).
Segundo as informações de alguns funcionários, que preferiram não se identificar, nesta manhã somente o café-da-manhã teria sido servido e apenas para os pacientes, assim como o almoço, restrito unicamente aos internados, que de acordo com um funcionário, “nada têm a ver com a omissão da empresa”.
Em contato com a empresa Fayslen e Medeiros Ltda, o gerente geral das unidades, Valnésio Pinheiro, negou todas as informações e afirmou que o serviço da empresa está sendo cumprido normalmente. Para ele, o que ocorre é uma sabotagem por parte de funcionários da empresa que fornecia refeições anteriormente.
“Nosso trabalho está totalmente dentro daquilo que o contrato propõe. Não existe irregularidade alguma como vem sendo plantado na imprensa. São pessoas de má fé, que não aceitam os nossos preços reduzidos, não aceitam o fato de termos vencido a licitação e inventam problemas, montam cenários para produzir material contra nossa empresa. Essa questão da paralisação na existe. O pagamento será efetuado assim que as nutricionistas do Estado e as da nossa empresa acabarem de lançar os preços novos, que aliás, estão ainda mais baixos. Terminando isso, os novos valores serão repassados para a Sesau que prontamente fará o pagamento e assim, pagaremos nosso pessoal”, esclarece o gerente da Fayslen e Medeiros Ltda
A reportagem do Rondoniaovivo entrou em contato com as três unidades hospitalares estaduais e apurou que em nenhum momento o fornecimento de refeições teria sido suspenso. Inclusive, em contato com o gabinete do Hospital da Base, a servidora informou que havia acabado de receber o lanche da tarde, assim como todas as demais alas do hospital.
A Sesau confirma que o pagamento à empresa Fayslen e Medeiros Ltda só não foi efetuado até agora porque a empresa ainda não apresentou nota fiscal para o acerto. Quanto a suspensão do fornecimento das refeições, a secretaria desconheceu a informação.
Embora a empresa Fayslen e Medeiros Ltda. negue todas as acusações, relatórios redigidos por nutricionistas dos hospitias apontam uma série de irregularidades que, segundo o gerente geral, Valnésio Pinheiro seriam inverídicas e que o Ministério Público de Rondônia já investiga todo o caso. Confira a matéria aqui.
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