Em café da manhã com a Imprensa, entidades beneficiadas e coordenadores, a Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia (Glomaron) lançou oficialmente, nesta sexta-feira, dia 21, a 2ª Grande Costela da Solidariedade, que acontece dia 21 de julho na Talismã 21. Ao falar do evento, o grão-mestre da Glomaron, Juscelino Amaral, explicou os objetivos da ação de fraternidade, destacou o empenho dos maçons que se doam na organização, das empresas e instituições parceiras e o significado da doação dos recursos.
Com a presença de representantes das quatro entidades selecionadas para receber a doação dos recursos arrecadados na 2ª Grande Costela da Solidariedade, membros da imprensa da capital, maçons representando as lojas jurisdicionadas de Porto Velho, Candeias e Itapuã, Juscelino disse que para os que não conhecem as ações da Maçonaria ou imaginam ser ela uma organização ou entidade secreta, essa é também uma oportunidade para que a sociedade tenha maior conhecimento do trabalho que os maçons desenvolvem nas suas reuniões e oficinas semanais.
“Trabalhamos, acima de tudo sob os auspícios do Grande Arquiteto do Universo, que é Deus, pela construção de uma nova sociedade fundada na tríade fraternidade igualdade e solidariedade, com respeito e observação às Leis, à moral e aos bons costumes. A realização desse trabalho em prol das sociedades beneficentes é a exteriorização daquilo que aprendemos dos ensinamentos maçônicos”, reiterou Juscelino.
Entidades
Vice-presidente do Núcleo de Apoio a Crianças com Câncer (Núcleo de Apoio à Crianças com Câncer), o desembargador Isaias Fonseca, narrou um pouco da história da entidade, ressaltou o significado da ajuda da Maçonaria. O desembargador acrescentou que a luta atual é para que o Naac consiga adquirir um aparelho que faz um exame obrigatório para iniciar a terapia de tratamento das crianças com câncer, com custo de 1.700 reais, realizado fora de Rondônia. “Se levarmos em conta que pelo menos oito crianças são diagnosticadas com câncer todo mês, chegamos a conclusão que vale a pena fazermos um esforço para a aquisição desse equipamento. Por é uma ajuda da maior relevância essa da Maçonaria ao Naac”, acentuou Isaias Fonseca
A representante do Hospital Santa Marcelina, Angelina de Queiroz Araújo, enumerou as dificuldades enfrentadas no cotidiano do hospital, a luta para compatibilizar parcos recursos com a crescente demanda por atendimento médico em todas as áreas. Ela disse ainda que o Hospital Santa Marcelino só pode contar como certo o recurso de R$ 592 mil repassados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de um convênio com o Governo do Estado que há dois anos está ajudando na manutenção. “É muito bem-vindo essa ajuda da Maçonaria para aliviar as dificuldades que enfrentamos todos os dias. Em nome das irmãs, só temos a agradecer pelo apoio”, afirmou.
Também falaram sobre a 2ª Grande Costela da Solidariedade, o presidente da associação Solar da Paz, Nelson Pereira da Silva, relatando o trabalho realizado pela entidade na alfabetização a cerca de 350 crianças de até seis anos e a distribuição de um sopão solidário aos domingos também para os familiares do entorno da Associação. Localizada no bairro Gurgel, zona sul de Porto Velho.
Já a presidente da Sociedade Pestalozzi, Margarida Rocha, também enumerou os problemas na tentativa de minimizar o sofrimento de pessoas portadoras de deficiências, na maioria das vezes de famílias muito humildes, sem as minas condições de proporcionar-lhes um atendimento digno e merecido. “É em nome dessas pessoas que estou aqui para manifestar nosso agradecimento e gratidão pro esse apoio que a Maçonaria está nos dando”, finalizou dona Margarida.