Judiciário faz mobilização contra exploração sexual em São Francisco do Guaporé

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Foto: Divulgação

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A comarca se organizou para "fazer bonito" no combate ao abuso e à exploração sexual infanto-juvenil
O projeto de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, desenvolvido pelo Núcleo Psicossocial do Fórum de São Francisco do Guaporé, teve início em abril de 2013, por meio do curso "Metodologias Alternativas para Ouvir Crianças e Adolescentes em Juízo", com o objetivo de preparar a rede de atendimento para melhor acolher as vítimas de violência sexual.
Em atenção ao dia 18 de Maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, houve no município uma blitz educativa com distribuição de panfletos informativos, promovida pela Secretaria Municipal de Ação Social, com apoio do Poder Judiciário, visando estimular a população a denunciar os casos de violência contra criança/adolescente.
No dia 21, com apoio e participação da juíza de direito Cláudia Vieira Maciel de Souza e do promotor de Justiça Marcos Giovane Ártico, o Núcleo Psicossocial do Fórum promoveu uma palestra para professores, coordenadores e diretores de escola com o tema: "A revelação de violência sexual no ambiente escolar - como abordar a vítima e proteger sua identidade", com intenção de levar aos educadores informações sobre o complexo legal que protege os direitos de crianças e adolescentes e oferecer subsídios a uma assistência digna, no caso de identificarem ocorrências de violência sexual.
A palestra foi elaborada para ajudar a escola a cumprir seu compromisso ético e legal de notificar às autoridades competentes os casos suspeitos ou confirmados de maus-tratos, abuso e exploração sexual. A proposta é de incentivar os educadores a agirem de maneira solidária em relação a crianças e adolescentes que sofrem ou sofreram abuso, encaminhando-os, de maneira adequada, em regime de prioridade absoluta, aos serviços de ajuda médica, educacional, psicossocial e jurídica.
Devido à relevância do tema, toda comunidade escolar da rede municipal de ensino foi liberada para participar do evento, incluindo não apenas professores e diretores de escola, mas auxiliares, motoristas, cozinheiras, entres outros profissionais, demonstrando a necessidade e a importância de se desenvolver no ambiente escolar ações mais aprofundadas de proteção à infância e à adolescência.
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