GREVE - Agentes penitenciários discutem estratégias de possível movimento

GREVE - Agentes penitenciários discutem estratégias de possível movimento

GREVE - Agentes penitenciários discutem estratégias de possível movimento

Foto: Divulgação

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As estratégias a serem adotadas na eminente greve no Sistema Penitenciário e Socioeducativo de Rondônia foram discutidas nesta segunda-feira (22) durante reunião da Comissão de Greve do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Socioeducadores, Técnicos Penitenciários e Agentes Administrativos Penitenciários de Rondônia (Singeperon).

Criada na Assembleia da categoria realizada no último dia 16, a Comissão vai coordenar a paralisação dos servidores da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) que deve iniciar no dia 1º de maio (Dia do Trabalhador).

De acordo com o presidente do Singeperon e coordenador da Comissão, Anderson Pereira, o movimento será inevitável por conta das promessas não cumpridas com a categoria pelo Governo do estado. “Na audiência de conciliação no Tribunal de Justiça, durante a greve que aconteceu em setembro do ano passado, foram apresentadas várias propostas para encerrar o movimento. O governo mentiu e não cumpriu a maioria”, relembrou.

Anderson explica que os secretários do governador Confúcio Moura discursam que o Estado não tem dinheiro para aprovar o plano de Carreiras, Cargos e Remunerações (PCCR) e dar melhores condições de trabalho para a categoria. “No entanto, nos surpreendemos com a recente criação de mais 86 cargos comissionados na Sejus, além do aumento dos salários de diretores”, denunciou o líder sindical, ao exemplificar que o coordenador de Administração e Finanças que ganhava cerca de R$ 6.700, agora recebe um CDS-20, equivalente a mais de R$ 8.400. “Foi a única Coordenadoria da Sejus que recebeu esse aumento”, complementou. 

“Enquanto isso estamos penando e esperando o cumprimento dos acordos. Então, vamos para a greve”, confirmou o presidente.

Pereira lembrou da reunião com o Governo agendada para a próxima quinta-feira (25) onde há uma expectativa de ser apresentada pelas autoridades estaduais as novas propostas para atender os servidores. “O governo está com receio de que façamos mais uma paralisação em pouco mais de seis meses, mas não temos alternativa. Esse movimento só não vai acontecer se o Executivo atender as expectativas da  categoria. A assembleia está marcada para o próximo domingo, dia 28, e contamos com a presença de todos”, destacou.

Dentre as ações a serem executadas durante o movimento paredista, está previsto panfletagens em sinais de trânsito, passeatas e protestos em frente à Assembleia Legislativa e no Palácio do Governo. “Queremos chamar a atenção da sociedade rondoniense para os graves problemas do sistema penitenciário e socioeducativo. Não queremos prejudicar ninguém, mas infelizmente, a greve é necessária para o nosso bem, da população carcerária, suas famílias, além de toda a sociedade que acaba sendo vítima dos reflexos deste sistema falido”, anunciou o presidente do Singeperon.

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