No dia 19 de setembro, os professores da UNIR, acompanhando o indicativo do ANDES/SN, deliberaram em assembleia geral a suspensão da greve deflagrada em maio.
Certamente, em breve, levarão uma proposta ao CONSEA de data para retorno as atividades acadêmicas. A proposta aprovada na assembleia desta quarta-feira foi: volta às aulas no dia 24 de setembro (próxima segunda-feira).
Apesar de o calendário acadêmico do 2º semestre ter sido suspenso, o mesmo não aconteceu com o calendário do 1º semestre, mas vemos que isso não pode ser utilizado como ferramenta para iniciar as aulas a todo custo, de forma a prejudicar parte dos estudantes.
Exigimos uma volta às aulas responsável que não coloque em confronto o interesse dos professores e estudantes da UNIR. Além disso, lembramos que o mesmo CONSEA, acrescentou à resolução que suspendeu o calendário do 2º semestre, a seguinte redação:
Resolução 279/CONSEA, 13 de agosto de 2012. Parágrafo único – Fica condicionado o início do segundo semestre letivo de 2012, ao restabelecimento das condições mínimas de trabalho tais como: estrutura física para o funcionamento de salas de aulas e de laboratórios, bem como de pessoal docente e técnicos administrativos e de laboratórios.
A histórica greve nacional dos professores das instituições públicas de ensino superior, em certos momentos,arrastou diversas categorias de trabalhadores do sistema público, inclusive os técnicos administrativos das universidades, para a greve, expondo o descaso com os serviços prestados ao povo. Apesar disso, constatamos que a greve não conseguira ser vitoriosa em suas pautas. Isso demonstra a importância e a necessidade que os professores tem de fazer um movimento docente classista e combativo, como única forma de derrotar o governo federal, nosso grande inimigo.
Os estudantes no Brasil inteiro intensificaram os protestos lutando pelas melhorias das estruturas físicas das universidades e por mais participação nas decisões. Saudamos o movimento estudantil secundarista rondoniense que também participou dessa greve, exigindo o vestibular e a negociação imediata com a categoria grevista, repudiando o papel subserviente da gerencia Dilma/PT.
DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES - DCE