JI-PARANÁ - Em menos de 10 horas PM e PC elucidam homicídio e prendem culpados

Um belo trabalho em conjunto entre Polícia Militar e Polícia Civil, em Ji-Paraná, resultou na prisão de cinco pessoas acusadas de terem assassinado friamente a empregada doméstica, Dalila dos Santos, de 34 anos de idade, no começo da madrugada deste sábado (02), na Rua Carlos Drummond, no bairro Parque São Pedro.

A força tarefa contou com o apoio dos Policiais Civis do Sevic da 1ª DP, Policiais Militares do Serviço Reservado do 2º BPM (P-2), Rádio Patrulha da 1ª CIA e com o reforço da PM do Vale do Paraíso.

CORPO ENCONTRADO

Na manhã deste sábado (02), por volta das 07h00, a Central de Operações da Polícia Militar recebeu uma ligação informando que próximo a Estrada da Fazenda Triângulo, no final da Avenida Mato Grosso, no bairro Parque São Pedro, havia um corpo de mulher.

A guarnição composta pelo SGT PM Marinaldo, SD PM Guimarães e SD PM W. Oliveira, juntamente com o supervisor de dia, SGT PM Irineu, prontamente compareceu no local e encontrou o corpo da empregada doméstica, Dalila dos Santos, 34 anos de idade.

A Perícia Técnica também compareceu no local e constatou cinco perfurações no corpo da vítima, sendo três na região do Tórax, um na barriga e o outro no pescoço. O Perito Richard também constatou que as perfurações foram feitas por projéteis, possivelmente de calibre .38 e que o corpo tinha sido desovado naquele local.

A PRISÃO

Diante das informações, o Serviço de Inteligência da PM (P-2), juntamente com Policiais Civis do Sevic da 1ª DP, iniciaram as investigações e ainda pela manhã, por volta das 09h00, já haviam esclarecido o crime e identificado os suspeitos.

No começo das diligências, os policiais prenderam a pessoa de Robert Araujo da Silva, 18 anos. Em seguida, a equipe se deslocou a cidade de Vale do Paraíso e com o apoio da PM local, conseguiram prender o Airton Rodrigues dos Santos, 45 anos, apontado como sendo o autor dos disparos que vitimou Dalila dos Santos. Ele estava escondido em um sítio e ao avistar a Polícia, tentou fugir embrenhando-se no mato, mas foi preso num pasto.

Dentro da casa em que Airton estava escondido, a equipe localizou um revólver calibre .38, municiado, que foi usado no crime e uma motocicleta Honda Falcon, de placa NED 8157, também usada no homicídio, com vestígios de sangue no banco e na lateral.

Neste momento, em Ji-Paraná, uma outra equipe prendeu o terceiro envolvido, identificado como Francisco das Chagas, de 29 anos, mais conhecido como "Chiquinho".

Os peritos criminais foram até a residência do Airton e encontraram resíduos de sangue na calçada e no muro.

O HOMICÍDIO

De acordo com declarações do homicida confesso, Airton Rodrigues, o crime se deu após uma briga entre ele e uma pessoa conhecida como "Josué". Na briga, Airton acabou desferindo um tapa no rosto do seu desafeto e depois lhe tomou o boné. Em seguida, "Josué" foi embora e em poucos minutos chegou a vítima, Dalila, cobrando satisfações sobre a briga. Num certo momento, Dalila empurrou Airton, que acabou atingindo-a com um soco.

Ao ver a vítima no chão, Airton entrou em sua residência, pegou o revólver e atirou três vezes em direção da vítima, acertando-a no tórax. Depois mencionou a seguinte frase: "Como que vou continuar tomando a minha cerveja, vendo essa mulher se mexendo", após dito isto se aproximou e efetuou mais dois disparos.

Depois do crime, Airton mandou que Francisco e Robert se livrassem do corpo. Então a dupla pegou a motocicleta Honda Falcon, pertencente ao Airton e colocou a vítima, já morta, entre os dois e deslocaram-se até a linha para desovar o corpo.

No retorno, a dupla, juntamente com a esposa do Airton e a esposa do Francisco, lavaram a calçada, enquanto o homicida fugia para um sítio, na cidade de Vale do Paraíso.