Moradores de Porto Velho andam indignados com um problema que se acentuou especialmente neste mês de maio, o aumento das tarifas de energia elétrica de muitas residências cobradas pela Eletrobrás Distribuição Rondônia empresa de economia mista que substituiu à antiga CERON (Centrais Elétricas de Rondônia).
Com um sistema de leitura de valores da tarifa realizada por média de energia a Eletrobrás vem trazendo uma discrepância nas contas a serem pagas pela comunidade, assustando pelos altíssimos valores cobrados pelo mesmo consumo dos meses anteriores.
Por exemplo, um morador de uma residência de porte médio na capital rondoniense pagou no mês de março a quantia de R$ 104 reais, no mês seguinte R$ 120 reis, e no mês de maio a assustadora quantia de R$ 300 reais lhe foi cobrada.
Para o Gerente do PRONCON/RO, Rui Costa, mesmo essa espécie de leitura não sendo ilegal, ela acaba por comprometer os rendimentos dos cidadãos que se programam para pagar suas contas no final do mês.
“O fato é que muitos trabalhadores se viram sem condições alguma de pagar uma divida que simplesmente triplicou, isso prejudica à todos em sua volta e por esse motivo neste caso o PROCON/RO irá de todas as formas tentar ajudar o consumidor rondoniense”, afirmou Rui Costa.
Péssimo atendimento
Aliado à vertiginosa inflacionada nas tarifas de energia do estado, o consumidor rondoniense ainda sofre com um grave problema que permeia as reclamações contra a empresa, o péssimo atendimento prestado pela Eletrobrás em Rondônia.
Segundo Rui Costa, entre as principais reivindicações dos consumidores de energia elétrica na capital está á falta de um atendimento ao cliente minimamente eficiente. No balcão de negociação da Eletrobrás em Porto Velho o atendimento é demorado e por muitas vezes não resolve nada, pois não existe uma autonomia de resoluções em meio a uma negociação pelos funcionários, além do telemarketing que segundo os consumidores simplesmente não funcionam.
“O PROCON/RO já deu um prazo de trinta dias para a Eletrobrás resolver os problemas apresentado pela comunidade. O Ministério Público também há está ciente desse fato e esperamos que o direito dos consumidores rondonienses prevaleça neste caso”, disse Rui Costa.
Enquanto não se resolve o problema os consumidores de energia elétrica permanecem na terra onde duas usinas estão sendo construídas pagando por nababescas tarifas de energia elétricas.