O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado de Rondônia (Sindsaúde), Caio Marin, disse agora há pouco que a greve da categoria começa impreterivelmente na próxima quinta-feira (26.04) em todo o Estado. Hoje pela manhã, centenas de servidores participaram de uma audiência pública em frente ao Hospital de Base, e aprovaram a paralisação.
“Estamos apenas esperando o decurso de prazo das 72 horas, como exige a Lei, até que o Estado seja comunicado da decisão”, disse o lide sindical. A aparente normalidade a que se refere a Secretaria de Estado da Saúde sobre a freqüência de servidores dentro dos hospitais públicos estaduais nesta segunda-feira, se dá justamente por causa do aguardo dos três dias pelo movimento grevista.
Na quinta-feira, as mobilizações começam em todos os hospitais públicos da capital e rapidamente vão chegar ás unidades do interior de Rondônia. O centro nervoso da greve será o João Paulo II, onde o comando de greve fará manifestações diárias com carro de som. Os servidores reivindicam o envio do PCCR à Assembleia Legislativa, pagamento de insalubridade e melhorias nas condições de trabalho.
“Se existe alguém culpado pela greve, esse deve ser o Governo do Estado que se comprometeu em aprovar a revisão do PCCR. Há meses isso já estava negociado com o Governo, tanto é que condicionamos o apoio à aprovação do Projeto das Organizações Sociais à aprovação do PCCR. Esgotamos todas as tentativas de negociar com o Executivo e agora só nos resta cruzar os braços”, explicou Caio.