GREVE NA UNIR - Professores pedem ao MPT interdição do Campus

GREVE NA UNIR Professores pedem ao MPT interdição do Campus

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Foto: Divulgação

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Diante da indisposição da reitoria da Universidade Federal de Rondônia em não abrir negociação para encontrar uma solução aos problemas da desestruturação da instituição, o comando de greve dos professores da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) protocolou, na tarde desta quinta-feira, no Ministério Público do Trabalho (MPT), pedido de interdição do Campus José Ribeiro Filho, em Porto Velho, e dos Campi da universidade no interior do Estado.
Com a atual situação, os professores e alunos entendem que a Unir não tem mais condições estruturais de continuar funcionando e precisa urgentemente sofrer uma intervenção que force a Reitoria ou o Ministério da Educação a encaminhar a resolução das pendências que vem se agravando ainda mais desde 2008 para a consolidação do quadro atual.
No documento entregue ao MPT, os professores da Unir elencaram os vários motivos que os levam a acreditar que a universidade não tem condições de continuar funcionando. Para o professor José Rosa, do Departamento de Economia da Unir, a exposição de motivos demonstra a situação de terra arrasada em que se transformaram os campis da Unir. Quem chega ao Campus de Porto Velho, por exemplo, não tem a impressão que ali funciona uma universidade, tão grande é o abandono, acúmulo de mato e lixo e prédios caindo aos pedaços.
“Não bastasse a fumaça do lixão de Vila Princesa (a um quilômetro do Campus), temos ainda os entulhos das obras inacabadas do teatro e outras edificações. Não temos restaurante universitário, bebemos água contaminada porque a caixa d’água que abastece o Campus nunca foi limpa e por aí vai. São muitas as irregularidades existentes na UNIR”, denunciou.
De acordo com José Rosa, no documento encaminhado ao Ministério Público do Trabalho, o Comando de Greve pede também a criação de uma comissão responsável pela fiscalização do Campus de Porto Velho e dos Campis no interior para a elaboração de um laudo que ateste a insalubridade e a falta de condições de funcionamento da Universidade Federal de Rondônia.
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