Zona Leste lembra cinco anos do assassinato do professor Josafá Borges
Foto: Divulgação
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Segundo o coordenador da CJP padre José Geraldo (Pe. Juquinha), Josafá era um jovem de 24 anos que participava ativamente da comunidade religiosa da Zona Leste, era atleta e atuava como o professor voluntário do projeto vestibular comunitário “Resgatando o Ontem para Conquistar o Amanhã” (ROCA) que funcionava no colégio Marcelo Cândia. “Ele foi assassinado cruelmente com dois tiros a queima roupa pelo policial militar Guimarães da Companhia de Operações Especiais (COE) que o confundiu com um bandido. O policial não lhe deu se quer a chance de explicar sua verdadeira identidade”. E acrescenta, “o que mais intriga a comunidade foi que o policial da COE invadiu a casa do professor sem ordem judicial e o assassinou com os dois tiros a queira roupa, isso não é somente um absurdo é revoltante, pois até mesmo os que estão acostumados a conviver com a violência, abominaram a situação”.
A CJP que tem a missão de atuar na defesa dos direitos humanos vem acompanhando o caso na justiça. Depois do corpo de sido exumado e constatado o assassinato, o PM Guimarães foi a júri popular e condenado a 6 (seis) anos de prisão em regime semiaberto e o direito de perder a sua farda. Porém, como o seu advogado recorreu da sentença, se está se aguardando a conclusão final. O coordenador da CJP, padre Juquinha encerra dizendo, “não vamos deixar que esse caso fique no esquecimento e que a justiça dos homens seja feita”.
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