Pais de uma estudante de 11 anos, da Instituição Estadual de Educação Carmela Dutra, de Porto Velho (RO), encaminharam, através da advogada Jane Sampaio de Souza, um relatório para a diretora da escola, Iná de Aquino Freire, exigindo providência referente à agressão física sofrida pela filha ocorrida no último dia 22 de março, pois a agressora de apenas 15 anos responde processo por lesão corporal, segundo informações de Agentes da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente).
De acordo com o relatório, a mãe da vítima foi comunicada do fato pelo telefone celular de sua filha que ela havia sofrio um acidente na escola, onde uma orientadora omitiu a informação verdadeira (agressão física). Ao encontrar a filha com hematomas pelo rosto, braços e pernas dirigiu-se até a sala da diretora do Instituto Carmela Dutra, Iná de Aquino Freire, que estava em companhia da menor agressora.
No entanto, a mãe da menor agredida ouviu a agressora informar à diretora que sua mãe não iria comparecer ao instituto, pois temia que fosse feito mais um registro de ocorrência de lesão corporal - ela seria reincidente - e que um tio dela iria representá-lá na escola. A mãe da vítima, perplexa com a situação, informou ao pai que em seguida encontrou a família na escola e solicitou providências emergenciais do caso, mas a diretora foi enfática e disse aos pais que nada
poderia ser feito. “Como pode uma escola deste porte aceitar este tipo de violência. Um instituto que se diz rigoroso na seleção de seus futuros alunos”, desabafou a mãe da vítima, pois a agressora tem vários históricos de expulsão de escolas anteriores.
Os pais após saírem do Instituto Carmela Dutra, perguntaram da filha o que tinha acontecido para ela ter sido agredida de tal forma. Segundo a menor, no dia 22 de março na hora do intervalo dirigiu-se até a sala de aula de uma colega, foi quando a agressora em companhia de duas colegas a intimidou, perguntado o "porquê dela tê-la chamada de chata" no ano passado.
A vítima disse que não sabia do que se tratava e em seguida saiu em direção ao pátio da instituição, porém a agressora e outra colega, que instigava a violência. A atitude da vítima foi correr do local até o departamento da Diretoria do instituto, mas a agressora puxou seu cabelo e passou a espancá-la perante a outros colegas de escola. Diante da situação a família irá procurar os meios legais da Justiça para sanar o caso. A grande revolta da família é que a vítima do caso teve que procurar outra instituição de ensino, enquanto a agressora continua na escola sem nenhum tipo de advertência. Os pais consideram que a instituição foi conivente com atitude da estudante agressora.