A hora e a vez de Confúcio - Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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A cada troca de governo, repete-se a mesma cantilena. Quem sai, reclama da exigüidade do tempo, dizendo que este não foi suficiente para a execução de importantes projetos e programas sociais de longo alcance. Quem entra, por sua vez, logo quer mostrar serviço, provar para o eleitor que ele escolheu corretamente.

Inicia-se, assim, a lavagem de roupa suja, com o ex-dirigente sendo execrado, publicamente. Quando chegou ao posto, o governador e, hoje, senador eleito Ivo Cassol, expôs as vísceras da administração passada.

Essa, portanto, não tem sido (pelo menos, por enquanto) a conduta do governador Confúcio Moura, preferindo, apenas, falar de seus planos de governo, principalmente, para as áreas da educação, segurança pública e saúde, o que já é bastante salutar aos olhos da população.

Em vez de perde tempo procurando desenterrar cadáveres políticos, para tentar justificar as mazelas que afligem a população rondoniense, aconselha-se ao novo dirigente estadual ampliar, em latitude e longitude, o campo de exame da realidade factual, para, assim, poder compreender que a presente crise que afeta esses e outros importantes setores da administração não é apenas privilégio (infame privilégio) de Rondônia.

Não se pretende, aqui, eximir o ex-governador de quaisquer responsabilidades ou eventuais desvios praticados durante sua administração. Nada disso. É como diz Lucas (6 – 42): primeiro tira a trave do seu olho antes de tirar o cisco do olho do teu irmão.

Exigir que Confúcio Moura realize, em quatro anos, o ideal sonhado por todos os rondonienses, é utopia. Mas é preciso que ele tenha metas concretas, objetivas e duradouras, como ponto de partida para a realização do máximo possível, dentro de suas possibilidades.

Os problemas são muitos, desde o econômico, passando pelo social, até cultural. Com um poder legislativo repleto de políticos acostumados a rezarem na cartilha do “Mateus, primeiro os meus”, por mais que se esforce Confúcio para obedecer à sua consciência e às suas convicções, será praticamente impossível para ele executar seus projetos e programas.

O clima de insatisfação no estado, hoje, é geral. A saúde está na UTI, a educação foi para as galendas gregas e a segurança pública virou caso de polícia. Para completar esse ciclo medonho, temos a penúria moral que caracteriza a política rondoniense, com as devidas exceções, gerando uma letargia social inaceitável.

Vê-se, pois, que o governador Confúcio Moura terá pela frente uma tarefa hercúlea, que exigirá dele muita fé, competência, seriedade, resignação e estoicismo.

 

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