Avenida Abunã, umas das principais vias de acesso em Porto Velho no sentido Centro-bairro, rota utilizada por carros, motos, ciclistas e pedestres, em toda sua extensão possuiu uma área residencial bastante populosa e um comércio extremamente ativo. Porém uma situação deixada pela prefeitura de Porto Velho vem causando preocupação aos motoristas, nervosismo aos moradores e prejuízos aos comerciantes.
A questão foi que após realizar uma obra de saneamento em especificamente dois pontos da extensão da avenida Abunã, os tratores e operários da prefeitura se retiraram e simplesmente deixaram a rua uma verdadeira “imundície”. A rua que antes era asfaltada se transformou em um “caos” em pleno Centro da capital de Rondônia. Os moradores passaram a conviver com uma mistura de poeira e lama, situação que coloca em risco a saúde principalmente de crianças e idosos.
O ponto de partida do imbróglio feito pelo maquinário da prefeitura deveria ser pensado a partir da seguinte lógica, quando um cidadão comum realiza uma construção em sua residência, é obrigado a conviver com aquela bagunça típica de uma reforma, porém ao termino da obra é realizado uma faxina e o cidadão desfruta dos benefícios da obra em ambiente limpo, mas a o representantes da prefeitura parecem não compartilhar dessa idéia, tendo em vista que ao terminarem uma obra que já não foi tão bem aceita pela própria comunidade, deixaram o local com aspecto pior do que quando começaram os trabalhos.
Outra pergunta que pode ser feita aos gestores municipais é quem irá pagar pelos danos e pela situação de risco deixada na avenida, já que buracos enormes foram deixados pela própria prefeitura da capital, deixado exposto a vida em especial de motociclistas, ciclistas e pedestres, além de causa sérias avarias em carros de pequeno e médio porte. Em um desses buracos, os moradores com medo de acidente identificaram-no com pedaços de madeira.
“Ta difícil de trabalhar, desde o inicio dessa obra tive as minhas vendas diminuídas devido as condições que deixaram essa avenida, eu não consigo deixar meu estabelecimento limpo e os clientes as vezes deixam de vir por causa do transtorno que está essa rua”, afirmou Edenilson, comerciante da região.
Enquanto a situação não se resolve, a grande parcela dos portovelhenses que utilizam esse perímetro da avenida Abunã, continuam passando pelo transtorno diário de transitar por uma avenida que mais parece um campo pós-guerra.