O descaso que acontece desde quando a Central de Polícia foi transferida da avenida Jorge Teixeira para o atual prédio localizado na rua Alexandre Guimarães, bairro Areal, região Central de Porto Velho, vem tirando o sono de muitos trabalhadores que ali prestam seus serviços à comunidade devido à precariedade que o órgão oferece.
Cadeiras sem a menor condição de sentar, bancos enferrujados, bebedouro em que água está sempre quente, mesas quebradas, inúmeras goteiras causadas pela água que jorra do ar condicionado provocando infiltrações e criando mofo em algumas paredes. Além de que o banheiro do local também está com infiltrações, existe acúmulo de entulhos, os computadores são antigos e com configurações ultrapassadas, a impressora faz mais barulho que imprime documentos.
Estes casos não são novidades, pois segundo alguns funcionários no prédio anterior sofriam do mesmo jeito e na ocasião nada foi resolvido, a não ser a transferência para o atual prédio com as mesmas condições precárias.
“Será que as autoridades não assistem televisão ou fazem vista grossa na hora que vêem os criminosos dando entrevistas e por trás passando toda podridão que a delegacia oferece?”, ressaltou um comerciante insatisfeito com as condições do órgão quando foi registrar uma ocorrência.
RECLAMAÇÕES DIRIGIDAS
De acordo com informações colhidas no local, inúmeras reclamações já foram feitas em boletins diários realizados por PMs e civis no momento da troca dos plantões, mas nenhuma solução ainda foi apresentada pela autoridades competentes.
Um funcionário que pediu para não se identificado, disse que seria a hora do Ministério do Trabalho e Emprego enviar até o órgão e até mesmo em outras delegacias que também passam por estes transtornos, um fiscal para flagrar todo descaso que os servidores que prestam serviço na Central passam diariamente. “Ou vão esperar que os funcionários façam uma paralisação para chamar atenção das autoridades responsáveis?”, questionou.