Governo investe em saúde vocal de professores publicos
Foto: Divulgação
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O diretor do CEREST-RO, médico Heinz Roland Jakobi, informa que o projeto é desenvolvido pelas fonoaudiólogas Tatiana Lopes e Ludmary Correa Lima, que trabalham com o projeto piloto desde o ano passado na Escola Estadual Duque de Caxias. Com o objetivo de orientar sobre o uso adequado da voz, as medidas visam evitar o afastamento do professor da sala de aula. Segundo as técnicas, problemas com a voz são de natureza ocupacional.
O trabalho foi iniciado com a triagem e estatística dos agravos locais, sendo que quase 70% dos profissionais apresentam ou apresentaram agravos na voz como instrumento de trabalho. Previsto para atender o Estado todo, porém, enquanto não se constituir como um programa, a abrangência do projeto está afeta ainda à Capital, segundo as profissionais.
Desenvolvido em conjunto com a Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), o CEREST trabalha agora para adequar o projeto a um programa estadual ou para que se torne uma política pública ou Lei Estadual que preveja o atendimento integral aos profissionais que têm a voz como instrumento de trabalho.
Após a identificação dos casos, as fonoaudiólogas trabalham com grupos homogêneos na identificação, orientação e palestras, além de encaminhamento para tratamento com especialistas. Segundo elas, poucos profissionais ainda conhecem o projeto que também propõe medidas como a estruturação do ambiente de trabalho e a carga horária necessária para a manutenção da saúde vocal.
De acordo com as profissionais, se aprovado, o Projeto de Saúde Vocal vai contribuir para melhoria da saúde do professor, minimizando o número de afastamento médico em função do trabalho, atuando em prevenção e evitando maiores gastos em tratamento para o empregador.
Normalmente quando são detectados casos de agravos nas escolas, são repassadas informações como a entrega de folhetos com recomendações básicas sobre os cuidados a serem observados, como a postura corporal; hidratação, consumo regular de água; evitar cigarro e café que podem afetar a laringe; diminuição do consumo de produtos gordurosos; incentivar a participação dos alunos para poupar a voz; falar de maneira que facilite a propagação do som; utilizar pano umedecido para limpeza do quadro; quando há giz causa maior irritação; exercitar a musculatura da laringe; bocejar e gargarejar para fortalecer a laringe e não concorrer com ruídos, adotando o uso de microfones para ampliação da voz.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!