Organização das Mulheres Indígenas do noroeste de Rondônia contestam existência de duas entidades
Foto: Divulgação
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A Organização das Mulheres Indígenas do Acre, sul do Amazonas e noroeste de Rondônia (Sitoakõre) contestou na manhã de hoje as afirmações de Letícia Yawanawa sobre a legitimidade de falar em nome das comunidades indígenas como representante da entidade e de informações conflitantes de que existem duas organizações voltadas para as mulheres indígenas, uma estatal e outra não-governamental.

Uma carta dirigida "à sociedade acreana" assinada pela vice-coordenadora da organização, Edina Carlos Shanenawa, informa que Letícia não pertence desde 2007 aos quadros da Sitoakõre. A vice-coordenadora afirma que "a mesma não tem nenhuma representatividade" e que, ainda em 2007, Letícia foi afastada da organização de mulheres. "Se alguém for a alguma comunidade perguntar se esta senhora representa o movimento, garanto que a resposta é negativa. Quero esclarecer a todos também que não tem duas organizações de mulheres indígenas, só uma".
A diretora da Sitoakõre foi eleita em outubro de 2008 para mandato de 3 anos. O foco principal do trabalho desenvolvido pela entidade é a valorização da cultura e a saúde da mulher com o incentivo ao parto natural. "As comunidades estão tristes porque isto não está ocorrendo. A organização está sendo mal vista, se realmente tivesse acontecendo isso a organização estaria à frente lutando pelos direitos das mulheres. Essas denúncias atrapalham as conquistas do movimento", diz Edina Shanenawa referindo-se às acusações feitas contra o assessor especial dos Povos Indígenas, Francisco Pianko.
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