Continuando o ciclo de palestras que tem por meta a atualização de conhecimentos para os policiais militares subordinados à Ajudância Geral, foi ministrada pelo tenente coronel l PM Adilson, Adjunto do CRP I, palestra que mostrou a importância da implantação da Filosofia
de Policiamento Comunitário na Corporação.
O palestrante explanou sobre o que é a filosofia, como o policial deve trabalhar junto as comunidades, a importância da interação
Polícia Militar - Comunidades no combate ao crime, o que é ser um policial comunitário, comentou sobre Países e Estados que já implantaram a filosofia e os resultados positivos que estão colhendo e os cursos de Policiamento Comunitário que estão sendo realizados em vários municípios do estado de Rondônia, patrocinados pela SENASP, e
que tem por objetivo transmitir a Filosofia aos policiais militares da Corporação.
Os policiais militares da Ajudância Geral ao final da explanação puderam tirar suas dúvidas, citar exemplos e falar sobre experiências que já tiveram a respeito do assunto durante o dia -a - dia na Polícia
Militar.
O tenente coronel PM Adilson é o responsável pela implementação da Filosofia de Policiamento Comunitário na PMRO e o representante da SENASP junto a nossa Corporação no que diz respeito ao assunto.
Concomitante a este trabalho, estamos elaborando a conversão desses conteúdos para o ensino a distância da Senasp. O curso de polícia comunitária será voltado para todas as instituições de segurança
pública e defesa social do país, desta forma encurtando a distância entre a capacitação e os profissionais, utilizando-se do meio virtual,
cada vez mais integrado a vida cotidiana dos servidores dos estados Segundo ele, Polícia Comunitária é uma filosofia e uma estratégia
organizacional fundamentadas, principalmente, numa parceria entre a população e as instituições de segurança pública e defesa social.
Baseia-se na premissa de que tanto as instituições estatais, quanto à população local, devem trabalhar juntas para identificar, priorizar e resolver problemas que afetam a segurança pública, tais como o crime, o medo do crime, a exclusão e a desigualdade social que acentuam os problemas relativos à criminalidade e dificultam o propósito de
melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
Dessa forma, a Polícia Comunitária associa e valoriza dois fatores, que freqüentemente são dissociados e desvalorizados pelas instituições
de segurança pública e defesa social tradicionais: a identificação e resolução de problemas de defesa social com a participação da comunidade e a prevenção criminal. Esses pilares gravitam em torno de um elemento central, que é a parceria com a comunidade, retro alimentando todo o processo, para melhorar a qualidade de vida da própria comunidade.
Na referida parceria, a comunidade tem o direito de não apenas ser consultada, ou de atuar simplesmente como delatora, mas também participar das decisões sobre as prioridades das instituições de defesa social, e as estratégias de gestão, como contrapartida da sua obrigação de colaborar com o trabalho da polícia no controle da criminalidade e na preservação da ordem pública e defesa civil.
As estratégias da filosofia de polícia comunitária têm um caráter preferencialmente preventivo. Mas, além disso, estas estratégias visam não apenas reduzir o número de crimes, mas também reduzir o dano da vítima e da comunidade e modificar os fatores ambientais e comportamentais. Tendo em vista que a proposta da polícia comunitária implica numa mudança de paradigma no modo de ser e estar a serviço da comunidade e, conseqüentemente, numa mudança de postura profissional perante o cidadão, este tema também é trabalhado dentro de uma
abordagem transversal, estando presente em todas as práticas pedagógicas.