ARTIGO - PC do B quer voltar às origens - Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Finalmente, o PC do B portovelhense parece que resolveu desvencilhar-se dos grilhões que o mantinham acorrentado ao Partido dos Trabalhadores. Em reunião de cúpula, o partido rasgou o script de ator coadjuvante e garante que vai lutar pelo papel principal, na corrida pela prefeitura da capital. O ungido, para a espinhosa tarefa de tentar desbancar o prefeito Roberto Sobrinho, candidato à reeleição, é o jovem vereador Davi Chiquilito Erse, recém-chegado às fileiras da grei. Até aí, nada demais. A exceção fica por conta de alguns nacos de poder que o partido ainda manteria na atual administração. Num certo sentido, houve alguma surpresa com a decisão dos “camaradas”, principalmente porque o PC do B sempre caminhou na aba do PT. Agora, o partido jura que vai entrar na briga em pé de igualdade. Será? Cuidado com o Garçom! Em se concretizando a deliberação da cúpula, será a primeira vez que o PC do B disputará uma eleição majoritária à prefeitura de Porto Velho. No governo Sobrinho, o partido comandou dois cargos de menor importância: o Ipam (Manoel Néri) e a Secretaria Municipal de Desporto (Professor Pantera). O conúbio político durou poucos meses e ambos foram lançados às feras. No início, chamou a atenção o apetite voraz de certas pessoas por altos cargos no Ipam, a ponto de muita gente chegar a assemelhar a postura do partido com a de notórias agremiações, cuja marca registrada é o fisiologismo malsão. Agora, acredita-se que o partidão caiu na real e decidiu encarnar o seu verdadeiro perfil ideológico, desfazendo-se das amarras petistas e das acusações de cultivar a hesitação e cortejar o poder municipal. O Partido Comunista do Brasil tem uma história de lutas extraordinária, calcada na defesa dos interesses sociais e da soberania nacional. Por isso, não pode ser confundido com as siglas de aluguéis que funcionam como comunidades de interesse privado, buscando a conquista do poder, não para manejá-lo como instrumento de realização das aspirações públicas, mas apenas para explorar as suas vantagens. A democracia não pode prosperar onde todos se julgam no dever de concordar e alguns pretendem o direito de cobrar obediência. Pelo contrário, é do jogo das contradições que resulta uma sociedade mais madura, mais moderna e, em conseqüência, capaz de resolver por ela seus verdadeiros problemas. Parece que era isso o que vinha faltando a alguns membros da cúpula comunista, que insistiam em confundir colaboração político-partidária com adesismo, ou, então, comportamento democrático com apoio cego. Muitos poderão discordar da postura do PC do B, mas esta já anuncia fatos proveitosos para a consolidação da democracia. A definição do partido, como oposição, vai atrapalhar o petista Roberto Sobrinho, na contenda eleitoral do próximo ano.
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