Encontro de Formação de multiplicadores da Campanha pela Anulação do Leilão da Companhia Vale do Rio Doce inicia nesta sexta-feira em Porto Velho

Encontro de Formação de multiplicadores da Campanha pela Anulação do Leilão da Companhia Vale do Rio Doce inicia nesta sexta-feira em Porto Velho

Encontro de Formação de multiplicadores da Campanha pela Anulação do Leilão da Companhia Vale do Rio Doce inicia nesta sexta-feira em Porto Velho

Foto: Divulgação

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Pessoas ligadas aos sindicatos de categoria, movimentos sociais, pastorais e partidos de esquerda no último dia sete (07) de julho foi lançada em Maringá (PR) a Campanha pela Anulação do Leilão da Companhia Vale do Rio Doce, esta que era a maior empresa estatal do Brasil e que foi privatizada no Governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997. Esta Campanha recorda o atual momento em que o Estado de Rondônia passa, sobre a Construção das Hidrelétricas do Madeira (Jirau e Santo Antônio). A Comissão de Justiça e Paz e a Rede de Educação Cidadã e Mobilização Social realizará de amanhã (03) a domingo (05) agosto de 2007 um Encontro Estadual de Formação, em Porto Velho. O público alvo são lideranças comunitárias, sindicais, bem como movimentos e organizações populares, entidades, pastorais sociais, e todos e todas que se sintam sensibilizados por essa causa. Segundo a organização, este momento o desafio está em situar estas lutas num horizonte de conquistas de direitos que possa vir a fortalecer movimentos, entidades e organizações na construção de varias lutas no país. “Em Rondônia temos, por exemplo, o enfrentamento diante a expansão da soja, cana-de-açúcar, o Complexo do Madeira (construção das barragens) e tantos outros problemas”. A proposta do evento é que junto com a discussão sobre a anulação do leilão da Vale todos os envolvidos tenha a possibilidade de discutir com a população temas transversais à Campanha como energia, povos indígenas, meio ambiente, desemprego, moradia, questões locais entre outros. “É um grande momento de formação popular”, destaca os organizadores do comitê da capital. Em virtude desse e de outros questionamentos sobre a regularidade da privatização da Companhia que organizações e movimentos sociais realizam entre os dias 1° e 7 de setembro, o Plebiscito Popular sobre a legitimidade do leilão da Vale do Rio Doce. Segundo o responsável pelo Setor Cidadania da Diocese de Ji-Paraná (Projeto Padre Ezequiel), Mauro João Porto, o plebiscito popular sobre a Vale é o ato principal desta Campanha, devido seu simbolismo, sua capacidade de mobilização, seus espaços de debates e de diálogo democrático com a sociedade. “Junto com a temática da Vale serão incorporados no debate com a sociedade os desafios locais e regionais, como a questão das hidrelétricas, as usinas de álcool, a expansão da soja, a violência crescente...”, destacou Mauro Porto. Mauro Porto lembrou ainda que todos os Estados do país já possuem ou estão criando ao menos um comitê estadual, além de comitês locais, regionais e setoriais para animar o Plebiscito que acontece dentro da dinâmica de organização do Grito do Excluídos. Venda da Vale Cerca 3,3 bilhões de reais foi o valor pago pela vale em 1997. Porém, na época seu valor poderia chegar a 92 bilhões de reais, ou seja, 28 vezes mais. Além disso, a Vale do Rio Doce não representava prejuízos para o Estado brasileiro, pelo contrário, a empresa – que é a maior mineradora de ferro do mundo – tem rentabilidade líquida de aproximadamente 4 bilhões de reais por ano. Local do Encontro Rua Beira Sul, nº 7746 – Bairro: Três Marias (antigo Pombal II - atrás da igreja Santa Rita de Cássia), Porto Velho – RO.
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