Objetivo da capacitação é transformar as pequenas propriedades em empresas rurais com lucro e auto-sustentabilidade***
Que as propriedades rurais são um empreendimento, de origem familiar ou societária, todos têm consciência, tanto que isso contribui já para a redução do êxodo rural, trocando seu habitat natural pela cidade. Uma das formas de se ampliar isso é investir na capacitação empreendedora, dando a sitiantes, fazendeiros, chacareiros etc, noções de que seu negócio deve ser tratado como uma empresa que dá lucro.
Pensando nisso, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) Rondônia e o Sebrae/RO desenvolvem o Programa Empreendedor rural (PER), cuja segunda turma tem sua aula inaugural neste sábado, 14.
O PER vem sendo desenvolvido em cinco municípios pólos de Rondônia – a primeira turma foi implantada em Rolim de Moura, no último final de semana. As outras localidades em que o programa será implantado são e executado até novembro deste ano são Vilhena, Cacoal, Ouro Preto do Oeste e Ariquemes.
De acordo com a parceria costurada entre os parceiros, e também os proprietários rurais participantes do programa, a capacitação – aplicada por consultores do Sebrae e do Senar – ocorre sempre aos sábados e domingos, ministrando conteúdos como contabilidade, planejamento estratégico, orçamento, mercado empreendedorismo etc.
Para participar do PER, os proprietários devem preencher dois pré-requisitos: ter idade igual ou superior a 18 anos e haver concluído o ensino médio. As aulas em Ji-Paraná serão desenvolvidas na Escola Família Agrícola Itapirema. De acordo com os executores, ao final da capacitação, os proprietários terão 144 horas-aula.
“Com a capacitação de seus dirigentes, as pequenas propriedades rurais têm grande potencial de crescer, participando de projetos mais ambiciosos”, avalia Aroldo Vasconcelos, gestor do Senar/RO.
Sebastião Oliveira, técnico do Sebrae em Ji-Paraná, destaca que o PER “trabalha a gestão da propriedade de forma a manter a sustentabilidade das atividades rurais. Busca fixar o homem no campo, contribuindo para a redução do êxodo rural”.