A Federação Nacional dos Policiais Federais encaminhou nesta segunda-feira (26) um documento ao diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, pedindo providências imediatas para os problemas enfrentados pelos policiais federais lotados nas bases da PF na Amazônia. De acordo com a entidade, os prédios de instalação estão em péssimas condições de conservação, embarcações inadequadas para combater o crime, falta de efetivo e falta de aparelhos para comunicação.
No documento, o diretor de Relações do Trabalho Francisco Carlos Sabino ressalta as precárias condições das bases. “Na Base Candiru, por exemplo, os policiais são obrigados a dormir em um local fétido”, diz o diretor.
Sabino ressaltou também as péssimas condições enfrentadas pelos policiais na Base Anzol, a duas horas e Tabatinga, no Amazonas. Lá, segundo ele, os federais não têm água potável para beber sendo obrigados a recorrer a um poço contaminado.
Há 15 dias, a dúvida dos colegas que lá estavam, era se esqueciam a água do poço, a qual já conta em sua formação com coliformes fecais, ou se puxavam a água do Rio Solimões. Desta feita, não se sabendo a quantidade de bactérias que essa água possa ter, fica evidente que no mínimo um mal estar ou uma doença de pele, pode advir desse contato, critica o sindicalista, relata.
Sabino ressalta que aguarda providências urgentes do DPF. “Caso isso não aconteça vamos acionar a Justiça Trabalhista ou Ministério Público”.
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