A revista VEJA que chegou às bancas neste domingo publica mais uma reportagem a respeito do desmatamento na Amazônia. A revista insiste que a omissão governamental é a grande vilã da degredação da floresta, além da ganância dos madeireiros, pecuaristas e agricultores.
Os jornalistas de VEJA confirmam que Mato Grosso é o Estado que mais desmatou e, como contrapartida, entra o notável vigor e desempenho do agronegócio no Estado, marcado pelo desmate desenfreado. O texto informa ainda que 40% da cobertura florestal do Estado já foi eliminada, o dobro do índice global de desmatamento da Amazônia.
O governador Blairo Maggi disse que apenas 10,6% das informações do Inpe estão certas e o restante está errado. Vai tentar provar isso para o governo federal na próxima semana. Maggi diz ter um estudo da Secretaria de Meio Ambiente muito mais preciso e real do que o levatamento do Inpe e promete entregá-lo à ministro Marina Silva (Meio Ambiente).
Nos tópicos de desmistificação, Veja começa respondendo a indagação "por que preservar a amazônia" e diz que o senso comum é que a Floresta Amazônica é o pulmão do planeta e sem ela o aquecimento teria aceleração fantástica. A "verdade", o contraponto, revela que o efeito mais visível seria o desequilíbrio das chuvas no mundo.
No segundo tópico, a revista trata sobre o grau de desmatamento e revela que o governo tem garantias de que o desmatamento está sob controle. Desmentido essa tese, os jornalistas revelam que o desmate aumentou seu ritmo em 30% nos últimos meses.
Em relação ao terceiro ponto, sobre o boi a soja e a madeira, o senso comum é que não faz sentido derrubar a floresta a substitui-la por pastos e lavoura. A verdade é que, em certas regiões da amazônia, a agricultura é irreversível.
A reportagem conclui o texto dizendo que felizmente existem bons planos para aliar a exploração econômica à preservação na região.