POLÍTICA & MURUPI: Por Léo ladeia

POLÍTICA & MURUPI: Por Léo ladeia

POLÍTICA & MURUPI: Por Léo ladeia

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

Frase do dia
“Sugiro que o dinheiro dessa economia retorne não para o Governo, mas para os deputados, de maneira que os parlamentares possam levar benefícios para sua base política”. Deputado Euclides Maciel e a nova versão da historinha do coelho esperto que cuida da horta de cenouras.
Pauta Política de 01 a 10
01-CIDADANIA – Urbanidade: Está lá no Aurélio. Qualidade de urbano; civilidade e cortesia. Características imprescindíveis para quem vive numa cidade. Dar bom dia, ceder a vez no trânsito, elogiar em lugar de criticar, sorrir em vez de engrossar e reclamar com um sorriso. Visitar amigos, não ser agressivo no trânsito. Ouvir mais que falar, interessar-se pelo jovem e ajudá-lo a crescer. Amar e aprender com os mais velhos. Assim a vida fica mais fácil e num ambiente assim, a cidade se torna mais agradável. Urbanidade é conviver de forma educada. É fácil. Só depende de prática e o retorno é garantido. 02-Proposta indecente: Vou rachar a canela: emenda parlamentar é usurpação de poder. Ao Executivo caberia executar o orçamento e ponto. Mas no Brasil das MPs, tudo é possível. Em Rondônia, a nova mesa da ALE disse que vai sobrar dinheiro do orçamento inchado por conta da corrupção. E aí? O deputado Euclides Maciel sugere um rachachá entre eles mesmos para uso nos seus feudos. O deputado sabe o significado mas faço questão de lembrar-lhe que coonestar é dar aparência de honestidade; fazer que pareça honesto, honrado, decente. Um proposta que não dignifica o autor. 03-Sem desculpas: A Angevisa procedeu a vistoria em unidades de saúde, encontrou irregularidades e agiu dentro do que preceitua a lei. A solução por parte da Semusa seria sanar as irregularidades e dar ciência à população. As irregularidades não foram produzidas pela Angevisa e sim pela falta de cuidados dos agentes públicos das unidades vistoriadas. Portanto, a sabotagem está ausente do processo. A Angevisa tem fé pública e não se prestaria ao papel de mentir ou forjar provas. Para qualquer erro, o remédio é humildade em reconhecer, presteza em reparar e aceitação da crítica por mais dura que seja. Qualquer palavra no caso em pauta, soa como desculpa esfarrapada. 04-Uma pequena grande ação: O presidente Neodi de Oliveira determinou que os advogados da ALE exerçam todo o rigor nos atos do legislativo. Toda medida administrativa terá o parecer jurídico, para garantir a legalidade do ato, fora a certeza da prestação do serviço pelo advogado pago pela Casa. A medida é boa. A co-responsabilidade nos atos já é um avanço mas, a figura do “controle interno” deve ter sua independência reforçada, para agir “a priori”, com o TCE. De nada vale a intenção se não houver controle. Grandes gestões não são marcadas por grandes ações e sim por rígidos controles. Sem eles, é só boa intenção. O inferno é cheio de bem intencionados. 05-Quem quer dinheiro? Todo mundo sabe que para ser eleito presidente da Câmara dos Deputados Arlindo Chinaglia fez acordos de todo tipo. Chegou a hora de pagar e a estratégia é uma pergunta direta: Quanto vocês querem ganhar? Resolvida a pendenga, Chinaglia vai ao outro lado da rua. "Nunca conversei com os ministros, mas se compararmos os salários do Executivo com os dos parlamentares e dos judiciários, acho que o presidente ganha pouco", disse o benfazejo. E não adianta espernear. O trator formado pela base governista vai aplicar o golpe e todos nós seremos roubados democraticamente e de forma legal. 06-Trocar de partido é traição: Por falar em trator do governo, o monstrengo foi criado ao arrepio da vontade do povo. Em cada eleição, por um confuso sistema de votação proporcional separam-se a ala governista e a de oposição. Isso dura pouco tempo. Finda a eleição o experto parlamentar de oposição troca de partido rumo ao poder central que detem a grana. Cargos, dinheiro, favores, são as ferramentas do aliciamento e por aí nasce o trator. Você não o vê, mas vê o estrago que ele faz. E o estrago maior é a morte da esperança, representada pelo voto num candidato que se tornou um banana sem coragem para ser oposição. 07-A última do trator: Ontem o trator fez um strike. Obstruiu e interrompeu a sessão plenária da Câmara, fazendo abrir a sessão da CCJ. A manobra sepultou instalação da CPI do apagão aéreo. Nada de investigar as causas dos problemas ocorridos desde o ano passado. O trator construiu uma barragem, mas a insatisfação da sociedade e a marcação da imprensa devem derrubá-la. A CPI é um instrumento legislativo de fiscalização que deve ser utilizado e incentivado. Mesmo que seus resultados não tenham força para por os ladrões na cadeia, só a sua simples existência inibe a roubalheira desenfreada. 08-O novo apagão: O controle de tráfego aéreo do Brasil poderia ser chamado de vagalume. Ontem depois de uma nova piscada, Lula resolveu trocar o chefe. Sai Valdir Pires, o zen. Foi aí que comecei a perceber que não vai dar certo. Para o lugar de Valdir Pires, o ministro da Defesa que vivia tomando bola nas costas, entra um outro que é especialista na mesma coisa. Aldo Rebelo é lembrado por ter sido traído, ter levado uma bola nas costas e por não ter negociado uma saída para a candidatura que naufragava. Pois é: Para apagar o apagão, entra um apagado. Sem chance de dar certo. 09-Vida de pobre é um choque: O Ministério da Previdência adverte: o déficit de arrecadação registrado em janeiro foi 11% maior que o do mesmo período de 2006. Para minorar o problema, o governo acena com uma mudança de cálculo que reduziria o rombo em R$ 2 bilhões. Essa advertência poderia ser colocada nos contracheques dos aposentados, da mesma forma que são postos nos maços de cigarros. Todos sabem que é perigoso, errado, mas é difícil largar. Para quem está começando a vida corra do INSS. Pague só o obrigatório e faça um plano de previdência privada. É mais caro mas é melhor. 10-A farra é grande: Auditoria do Tribunal de Contas da União concluiu que, de 2003 a outubro de 2006, o Ministério das Cidades liberou sem análise técnica as obras feitas a partir de emendas parlamentares, relata Marta Salomon. O valor das obras soma R$ 2,4 bilhões, ou 90% dos contratos assinados no período. Que farra hein...Nada como gastar dinheiro público em obra pública e fazer a prestação de conta pública. Vai tudo pra privada. Contato: leoladeia@hotmail.com *VEJA TAMBÉM: * POLÍTICA & MURUPI:Por Léo Ladeia * POLÍTICA & MURUPI:Por Léo Ladeia
Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Na sua opinião, qual companhia aérea que atende Rondônia presta o pior serviço?
Você ainda lê jornal impresso?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS