O Tribunal de Justiça de Rondônia, despachou o mandado de arresto contra o ex-vereador Nilson Francisco de Jesus. O mandado é pelo fato de que no período em que ele era presidente da Câmara de Vereadores, adquiriu exageradamente bens e serviços e pagou por trabalhos não realizados.
*Segundo o processo, os gastos com materiais e serviços adquiridos pela Câmara nos exercícios de 2003 e 2004 foram exorbitantes, uma vez que não foi registrada a real necessidade e as razões dos acréscimos do consumo, ocasionando danos no valor superior a R$ 279 mil.
*O despacho que surgiu a partir de uma ação civil pública, diz que as quantidades absurdas e injustificáveis adquiridas foram desviadas, apesar de pagas e recebidas, não foram utilizadas pela Câmara de Vereadores, ocasionando atos de improbidade administrativa para o ex-vereador e alguns ex-funcionários da Casa.
*O Ministério Público pediu medida cautelar e indisponibilidade dos bens, bloqueio dos bens, a quebra do sigilo bancário e fiscal e o afastamento dos réus que exerçam mandatos, cargos, empregos ou funções públicas em qualquer das esferas da administração pública.
*Segundo o documento emitido pelo Ministério Público o processo diz que a elevação nos gastos da Câmara entre 2003 e 2004 foram superiores a 3.719 por cento. Sendo que em 2004, a Casa gastou mais de 1.600 quilos de café, sendo que um ano antes, foram consumidos 555 quilos do mesmo produtos, entre outros abusos.
*A maré de azar em torno da vida de Nilsinho de Jesus, começou no final de 2004, quando era presidente da Câmara Municipal e foi reeleito ao cargo de vereador do Município. A partir de então, começaram a surgir diversas denúncias contra ele no ministério público da cidade.
*Entre as denúncias, a de irregularidades no último pleito eleitoral. Nilsinho de Jesus acabou perdendo o mandato. Em seu lugar, assumiu o suplente, Neguinho Vila Nova.
*Desde então a onda de azar na vida e Nilsinho de Jesus, tem aumentado a cada dia. Agora com a quebra de sigilo bancário e o bloqueio dos bens, muitos afirmam que a vida política de Nilsinho acabou.