A questão é que partido já protocolou 18 pedidos de impeachment contra o presidente da República
Foto: Divulgação
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Um fato tem chamado atenção no município de Nova Mamoré, o candidato a prefeito Dr. Welison Nunes, Partido Democrático Trabalhista (PDT), de centro-esquerda, ao perceber a alta popularidade do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), na região passou adotar em suas reuniões e discursos a associação e apoio ao chefe de Estado do país.
O PDT, partido do ex-ministro Ciro Gomes, que disputou a última corrida presidencial, e também de Welison, já protocolou quase 20 pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro.
O partido também anunciou, por meio de documento interno que pode expulsar os “dirigentes das esferas partidárias nacional, estadual e municipal, os parlamentares de mandato e candidatos que, interna ou externamente, propagarem, divulgarem, repassarem por entrevista ou rede social, propaganda em prol do governo bolsonarista”, diz a Resolução 002/2020 do PDT, assinada pelo seu presidente, Carlos Lupi.
No documento, o PDT afirma que Bolsonaro faz “apologia ao fascismo e atos de extremo racismo” e que “a punição pode variar de um ‘simples cancelamento em plena campanha eleitoral’ – seja para prefeito, vice-prefeito ou vereador – à expulsão do PDT”.
Em Nova Mamoré, nas Eleições 2018, Jair Bolsonaro, na época do PSL, teve 75,54% dos votos válidos contra 24,46% de Fernando Haddad (PT). O presidente segue com excelente aprovação no município, o que pode representar a “aproximação” do discurso do candidato de centro-esquerda, mesmo contra a determinação do partido, pois criticar e até mesmo a neutralidade sobre o Governo Federal representaria perda expressiva de votos.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!