FELIPE NETO: Forçar a ler Machado de Assis aos 13 anos na escola é errado

O influenciador entrou para mercado editorial e vem se tornado um fenômeno nesta área, especialmente entre o público jovem

FELIPE NETO: Forçar a ler Machado de Assis aos 13 anos na escola é errado

Foto: Divulgação

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O influenciador Felipe Neto tomou o palco principal da Bienal do Livro de São Paulo no sábado,7/09, em uma condição nova: a de criador de um clube do livro que tem mexido com o mercado editorial e autor de "Como Enfrentar o Ódio", que já bateu recordes na Companhia das Letras antes mesmo de sair.

 

O empresário de 36 anos investe com convicção no universo dos livros.

 

Na conversa, ele disse que o clube do livro é a maior aventura de sua vida ("nunca trabalhei tanto num projeto"), voltou a criticar o ensino de literatura que pede a adolescentes para lerem obras do século 19, uma polêmica que volta e meia ressuscita.

 

"A forma como literatura é tratada em muitas escolas é equivocada, não funciona para fomentar a leitura", diz um empresário que tem se dedicado cada vez mais a pensar a formação de novos leitores. Seu clube recém-lançado já indicou duas distopias, o clássico americano "Fahrenheit 451" e o mais recente brasileiro "Corpos Secos".

 

"Machado é um gênio, o maior de todos", disse sob aplausos efusivos de uma multidão quase toda formada de adolescentes e jovens. "Mas quando eu li com 13 anos, achei uma bosta. E me forçaram a ler 'Senhora' do José de Alencar na oitava série, eu queria que esse cara morresse. Falaram que tinha morrido, e eu disse que queria matar de novo. Nenhum jovem de 14 anos está preparado para ler isso."

 

Felipe diz saber que alguns professores discordam do método que ele descreve e reforça que sua intenção é deixar o adolescente empolgado com os livros. "Precisamos fazer jovem sair da aula de literatura com vontade de ler, não desesperado porque não está conseguindo ler."

 

Ele lembrou que a saga "Harry Potter" foi sua "porta de entrada" para o vício na leitura. "Pena que a autora tenha morrido tão tragicamente", brincou, em referência aos posicionamentos de J.K. Rowling severamente criticados por transfobia.

 

AUTOR: VALTER PORTO - FOLHA DE S.PAULO.

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