ZIRALDO: ‘Ler é mais importante que estudar’, costumava afirmar o 'pai' de 'O Menino Maluquinho'

Ziraldo, um fenômeno da literatura infanto juvenil, morreu no sábado,06/04

Rondoniaovivo - Edição

08 de Abril de 2024 às 08:58

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ZIRALDO: ‘Ler é mais importante que estudar’, costumava afirmar o 'pai' de 'O Menino Maluquinho'

Foto: Divulgação

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Apesar a sua formação universitária ser em Direito, Ziraldo sempre teve veia artística e preferiu se enveredar pelo mundo das artes e literatura e deixar as “leis” de lado. Ele faleceu aos 91 anos no sábado,06. Era o mais velho de uma família de sete irmãos.

Com uma desenvoltura impar na arte de desenhar e leitor assíduo desde a infância, ele teve seu primeiro desenho publicado quando tinha apenas seis anos, em 1939, no jornal “A Folha de Minas”.

Sua obra que virou um fenômeno editorial, o Menino Maluquinho, lançado em 1980, ganhou o Prêmio Jabuti.

O Menino Maluquinho fez tanto sucesso que foi adaptado para o cinema, em dois filmes, um de 1995, dirigido por Helvécio Ratton, e outro de 1998, dirigido por Fernando Meirelles e Fabrizia Pinto, filha de Ziraldo. O personagem estrelou também uma série para a televisão, produzida por Cao Hamburger e Anna Muylaert e exibida na TVE Brasil.

A coleção do Menino Maluquinho conta com mais de dez títulos, incluindo uma história que é protagonizada por outra personagem de Ziraldo, Uma Professora Muito Maluquinha.

Mas, apesar de O Menino Maluquinho ser a obra de maior sucesso, esse não foi seu primeiro livro infantil. Em 1969, Ziraldo lançou Flicts, vencedor do Prêmio Hans Christian Andersen daquele ano.

Ziraldo ainda lançou títulos como O Bichinho da Maçã, A Fábula das Três Cores, Menina das Estrelas, Jeremias, o Bom, Os Dez Amigos e Menina Nina. Vendeu mais de 8 milhões de exemplares só na sua casa atual, a Melhoramentos. Seu último livro foi Mônica e Menino Maluquinho na Montanha Mágica, lançado em parceria com Mauricio de Sousa na última Bienal do Livro de São Paulo, em agosto.

Trabalhou como cartunista em jornais como Jornal do Brasil, O Cruzeiro e Folha de Minas.

Com informações de Veja (Paula Felix) e G1.

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