O Festival conta histórias de artistas diversos e suas produções - e vidas - atravessadas pelos rios amazônicos.
Foto: Divulgação
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O Festival Águas que me Tocam encerrou sua programação no último final de semana, contabilizando um público de mais de 1.500 pessoas, que acompanharam, ao longo de cinco semanas, histórias de artistas diversos e suas produções - e vidas - atravessadas pelos rios amazônicos. Idealizado pelo produtor cultural Juraci Júnior, o Águas que me Tocam é mais um produto cultural que coloca os rios como personagem principal no diálogo entre arte, cultura e identidade amazônica. Todos os episódios completos estão disponíveis no canal do YouTube: https://www.youtube.com/
O Rio Madeira já foi inspiração para seu livro de fotografias e poemas, para produções cinematográficas e, desta vez, deu o tom a um festival inteiro, onde artistas das mais diversas linguagens artísticas falaram sobre suas inspirações, identidade e o atravessamento das águas que banham as cidades amazônicas e levam através da literatura, da culinária, da dança, da música e do audiovisual as suas vivências aos mais diversos lugares do país e do mundo.
No primeiro episódio, “O Rio e a Música”, o público conferiu um show do compositor e intérprete Bado, numa homenagem sonora aos rios amazônicos. No segundo dia de programação, cujo tema foi “O Rio e as Memórias”, exibiu dois curta-metragens - Quimera e Sinfonia para Teotônio -, obras audiovisuais que revelam um rio de memórias, histórias e amores, seguido de um bate-papo com o dramaturgo e diretor Tarcísio Lara Puiati e Joesér Alvarez, do Coletivo Madeirista.
“O Rio que se Move em Mim” foi o tema do terceiro episódio, que recebeu a bailarina Edicléia Jucá e o diretor e dramaturgo Fabiano Barros para um bate-papo sobre como o rio atravessa a vida e obras produzidas pelos convidados; além da exibição da vídeo-performance homônima ao tema do festival, resultado de um experimento de Edicléia, e do espetáculo de dança contemporânea “D´água e Lama”, dirigido por Fabiano e coreografado por Gilca Lobo, nascido através de uma pesquisa fotográfica em comunidades à beira do Rio Madeira e transformado em dança.
O caminho dos alimentos que vêm do rio e a culinária afetiva foi tema do bate-papo do quarto episódio, “O Rio que me Sustenta”, com a antropóloga e pesquisadora Clarinda Ramos e o geógrafo e pesquisador Gustavo Gurgel. Em documentário criado especialmente para o festival, o público conheceu ainda histórias de homens e mulheres que mantêm uma relação muito próxima com os rios amazônicos.
A relação íntima do poeta e multiartista Elizeu Braga com o movimento das águas barrentas do Rio Madeira e o poder das palavras no processo de afirmação da identidade beradeira amazônida foi o tema do quinto último episódio, “O Rio e as Palavras, que exibiu também as performances Mormaço e Estiagem.
“O projeto nasceu em uma conversa com minha produtora executiva, Val Barbosa. Falávamos sobre a importância de contarmos as nossas histórias, de olharmos de maneira afetuosa ao lugar que nos acolheu. O Águas é um filho que sonhamos, planejamos e demos à luz. Ele cresceu e convidou o público a um olhar mais atencioso à nossa Amazônia, às nossas águas’, conclui Juraci Júnior.
O festival “Águas que me Tocam” conta com direção artística de Juraci Júnior, Val Barbosa e Francis Madson e é realizado pela Casa do Rio Filmes, contemplado pelo Edital nº 32/2021/SEJUCEL-CODEC - 2ª Edição Pacaás Novos - Prêmio para Difusão de Festivais Mostras e Feiras Artísticos-Culturais. lei 14.017/2020 Lei Aldir Blanc.
Para quem perdeu ou quer reassistir, os episódios estão disponíveis no YouTube, prontos para maratonar. Confira abaixo:
“O Rio e a Música”: https://youtu.be/ch1qr_z0mao
“O Rio e as Memórias”: https://youtu.be/bNQ9L023S5E
“O Rio que se Move em Mim”: https://youtu.be/bLWuTemFxKA
“O Rio que me Sustenta”: https://youtu.be/QJLOlBmCGBk
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!